Escudo do Corinthians na Néo Química Arena (Foto Reprodução/Instagram)
A diretoria interina do Corinthians, liderada por Osmar Stabile, adotou uma medida financeira a fim de amenizar o cenário de instabilidade econômica que o clube atravessa. A operação envolveu a utilização de valores que o clube tem a receber no Campeonato Paulista de 2026 como garantia para pagamento de obrigações mais imediatas, entre elas a folha salarial dos jogadores.
A iniciativa, conforme explicou o próprio Stabile, não envolveu empréstimo direto junto à Federação Paulista de Futebol (FPF). O dirigente detalhou que a estratégia adotada foi baseada na lógica empresarial de antecipação de receitas. “Se você tem garantias, o juro é menor. Se não tem, o juro é maior”, declarou ele, acrescentando que os recebíveis foram oferecidos como garantia a instituições financeiras, reduzindo, assim, os custos da operação.
Atualmente, a folha salarial do elenco corintiano está estimada em cerca de R$ 22 milhões. O valor foi quitado graças à antecipação dos recursos futuros. A operação financeira representa uma tentativa da diretoria interina de manter os compromissos em dia, mesmo em meio à turbulência provocada pela troca no comando do clube.
Além da folha salarial, o Corinthians também acertou pagamentos pendentes junto ao governo federal. As dívidas estavam ligadas ao Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro) e ao Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos), com valor total em torno de R$ 7 milhões.
A regularização dessas pendências, aliás, era uma preocupação imediata da nova gestão. Conforme relatado por membros da diretoria, havia o risco de o clube ser excluído do Profut, o que agravaria ainda mais a situação financeira herdada da gestão anterior. Assim, os pagamentos foram tratados como prioridade desde a chegada de Stabile ao cargo de presidente interino.
Portanto, a condução financeira do Corinthians passa por um processo de reestruturação, com foco em garantir liquidez no curto prazo e estabilidade no médio prazo. A estratégia de usar receitas futuras como base para novas operações mostra o esforço da atual administração em conter os impactos de decisões passadas, enquanto tenta restabelecer a saúde financeira da instituição.
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