Arrascaeta é sincero sobre relação com Filipe Luís: “Separar trabalho do amigo…”

A convivência entre Arrascaeta e Filipe Luís no Flamengo ultrapassou o campo de jogo e ganhou novos contornos com a transição do ex-lateral para a função de treinador. A amizade construída ao longo dos anos se manteve firme, mas passou a coexistir com uma dinâmica de trabalho que exige seriedade e profissionalismo. Para o camisa 10, é essencial saber distinguir os momentos pessoais dos compromissos profissionais.

Arrascaeta relatou que, dias antes da confirmação de Filipe Luís como técnico, recebeu a visita do ex-companheiro em sua casa. Na ocasião, estabeleceu com franqueza um limite necessário: “Se eu não estou bem, eu não vou jogar. Eu vou separar o trabalho do amigo”. A frase, dita com naturalidade, reflete o entendimento mútuo entre os dois sobre a importância do respeito dentro do ambiente esportivo.

Segundo o jogador, esse diálogo prévio foi fundamental para alinhar expectativas. “Eu tento tirar a parte humana da parte do trabalho aqui dentro. Eu tenho respeito pelo Filipe, meu amigo fora do campo. Mas sou cobrado como todos os meus companheiros”, destacou. Apesar da ligação pessoal, Arrascaeta reforçou que se sente cobrado da mesma forma que os demais atletas e que essa igualdade de tratamento fortalece o grupo. A convivência profissional, portanto, é conduzida com maturidade.

Aliás, o meia reconhece em Filipe Luís um perfil capaz de lidar com situações delicadas sem comprometer o rendimento da equipe. “Ele tem a confiança de falar e saber que o cara não vai ficar bravo, não vai treinar mal para prejudicar o time”, afirmou. Essa confiança é recíproca e se estende a outros atletas do elenco.

Enquanto isso, o Flamengo vive um bom momento sob o comando de Filipe Luís. Com títulos recentes e uma campanha sólida no Brasileirão, o treinador começa a consolidar seu estilo. Arrascaeta, por sua vez, segue focado em manter o alto nível de desempenho.

Por fim, a relação entre os dois segue como exemplo de equilíbrio entre amizade e responsabilidade. O diálogo aberto e a clareza nos papéis garantem um ambiente saudável, no qual o compromisso com o clube está acima de qualquer laço pessoal.