Filipe Luís pelo Flamengo (Fotos: Gilvan de Souza/Flamengo)
Mesmo após a eliminação na Copa do Mundo de Clubes, Filipe Luís tratou de valorizar a atuação de sua equipe diante do Bayern de Munique. Durante entrevista concedida logo após o revés por 4 a 2, o treinador reforçou que o desempenho da equipe brasileira seguiu exatamente o que havia sido preparado.
“Acredito que nosso plano deu certo, a gente pressionar bem o Bayern; conseguimos tirar a bola deles, ter chances de gol”, afirmou o comandante, ressaltando que a proposta ofensiva estabelecida foi, em boa parte do confronto, bem-sucedida.
Para Filipe, a escolha por manter a identidade da equipe, mesmo diante de um adversário europeu com recursos técnicos superiores, foi deliberada e necessária. Na sua avaliação, adotar uma postura conservadora teria significado abrir mão da possibilidade de competir em condições minimamente equilibradas.
O treinador rubro-negro reconheceu que a diferença entre os elencos é considerável, mas enfatizou que a disparidade não impede que bons momentos surjam em campo. “Se dava para fazer, nunca saberemos. O jogo que todo mundo imagina, com outras peças, nunca vai acontecer, já foi”, disse Filipe ao comentar os questionamentos sobre alternativas de escalação ou tática.
Ele reforçou que, apesar do esforço coletivo e da aplicação em campo, a qualidade dos jogadores adversários impôs dificuldades constantes durante a partida.
Ainda assim, o técnico celebrou o comportamento da equipe ao longo do confronto. Segundo ele, o time brasileiro conseguiu executar boa parte das transições ofensivas e desafiou a linha de marcação alemã em diversos momentos. “Pressionar, recuperar a posse, ocupar o campo ofensivo… isso foi feito”, explicou.
Ao abordar as razões que impedem clubes da América do Sul de manter atletas do mais alto nível, Filipe foi incisivo. “O que fazer para que isso não seja assim? Não vender jogadores. Impossível”, afirmou. O técnico mencionou o caso de Vinicius Junior como exemplo emblemático da dificuldade de reter talentos que despontam no continente.
“Se o Vinicius Junior não tivesse saído, hoje teríamos o melhor jogador do mundo jogando com a gente”, completou.
Além da evasão de atletas, Filipe destacou que os adversários enfrentam constantemente os principais clubes do planeta, o que eleva o nível de exigência. “É muito complicado superar um time que te encaixa desta maneira e com a qualidade defensiva e ofensiva que tem”, afirmou ao relatar como a equipe bávara bloqueou as ações ofensivas do Flamengo em boa parte do duelo.
Para o técnico, a experiência vivida nos Estados Unidos foi enriquecedora. Apesar da eliminação precoce, Filipe afirmou que o intercâmbio técnico proporcionado pelo Mundial é valioso para o clube e para o elenco. A avaliação pós-jogo não se limitou ao placar, mas considerou o comportamento do time em campo e o aprendizado diante de um adversário com estrutura consolidada.
Em suas palavras, “não é problema reconhecer”. O Flamengo, embora superado no placar, executou o que se propôs a fazer e, conforme apontado pelo treinador, soube competir com bravura, ainda que diante de um dos conjuntos mais fortes do futebol atual.
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