Viña em ação pelo Flamengo (Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)
Apesar da vitória sobre o Atlético-MG, no domingo (27), o Flamengo deixou o Maracanã com críticas contundentes à arbitragem. Um dos principais pontos de insatisfação ocorreu no fim do primeiro tempo, quando Gonzalo Plata foi derrubado por Fausto Vera após receber lançamento em profundidade. O árbitro Ramon Abatti Abel inicialmente assinalou pênalti, mas após revisão do VAR, marcou falta fora da área e aplicou apenas cartão amarelo ao volante do time mineiro.
A decisão gerou indignação entre os jogadores rubro-negros, sobretudo porque Fausto Vera já havia recebido cartão amarelo, e a possibilidade de expulsão foi descartada pela arbitragem. O lance acirrou os ânimos dentro de campo e nos bastidores, provocando reações após o apito final.
Matías Viña foi quem mais se posicionou de forma direta. Em entrevista na zona mista, o lateral-esquerdo uruguaio defendeu que os árbitros também deveriam prestar esclarecimentos à imprensa após as partidas.
“Eu não gosto de falar de arbitragem. Eu gostaria que os árbitros, assim como a gente, passem aqui também (zona mista). A gente é cobrado pelo que faz, então eu gostaria que os árbitros também passem pela imprensa e falem do jogo que eles enxergam. Eles têm todas as ferramentas, o futebol mudou muito, tem várias coisas, então seria bom que eles falem aqui. Eu não gosto de falar, que falem eles.”
A cobrança de Viña se deu em um contexto em que o Flamengo já vinha questionando outras decisões do árbitro Ramon Abatti Abel, como possíveis pênaltis não marcados em jogadas envolvendo Alan Franco e Arrascaeta ainda no primeiro tempo. Filipe Luís, treinador da equipe, evitou críticas diretas, mas demonstrou incômodo ao ser questionado sobre o tema, preferindo manter silêncio para evitar sanções.
Embora tenha vencido por 1 a 0, com gol de Léo Ortiz, o Flamengo viu o protagonismo da arbitragem ofuscar parte do resultado. A atuação do árbitro foi apontada como fator que influenciou o andamento da partida, considerada por muitos como travada por intervenções excessivas e decisões controversas.
Aliás, a fala de Viña expõe um debate recorrente sobre a transparência no futebol brasileiro. Enquanto jogadores e treinadores são frequentemente cobrados por suas atitudes e declarações públicas, os árbitros seguem sem obrigações formais de prestar esclarecimentos pós-jogo.
O Flamengo volta a enfrentar o Atlético-MG na quinta-feira (31), às 21h30 (horário de Brasília), desta vez pela Copa do Brasil. A expectativa é de que os ânimos estejam mais controlados, embora os efeitos da polêmica da rodada anterior ainda ressoem no ambiente rubro-negro.
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