Zinho ex-jogador e comentarista esportivo - Foto: Divulgação
A atual fase do Flamengo tem sido marcada por um elenco recheado de talentos e reforços de peso, resultado direto do alto investimento realizado pela diretoria. Sob o comando de Filipe Luís, o time ganhou profundidade e versatilidade, especialmente após a chegada de nomes como Emerson Royal, Samuel Lino e Saúl Ñíguez, que ampliaram as opções no setor ofensivo e de meio-campo.
Apesar da boa fase e do otimismo entre torcedores, o comentarista Zinho adotou um tom de cautela ao analisar o momento do clube durante participação no programa Equipe F, da ESPN. Segundo ele, o elenco é o mais forte do país, mas isso não garante sucesso imediato nas competições eliminatórias, como a Copa do Brasil e a Libertadores.
Zinho destacou que o Flamengo precisa transformar seu potencial em desempenho dentro de campo. Ele reconheceu o bom trabalho da comissão técnica e elogiou o perfil competitivo do atual grupo, mas alertou para a instabilidade típica dos mata-matas, nos quais surpresas são recorrentes. Para ele, adversários como Atlético-MG e Internacional, bem organizados e jogando em casa, podem representar ameaças reais.
“É um Flamengo fortíssimo. Tem que transformar isso em jogo”, observou o ex-jogador, ao falar sobre a expectativa criada em torno do elenco. Ainda assim, ponderou: “Temos experiência no meio do futebol com grandes elencos que foram montados, mas que, às vezes, não dá encaixe e a coisa não acontece”.
O ex-campeão mundial reforçou que o favoritismo do Flamengo nos duelos eliminatórios deve ser relativizado quando se leva em conta o mando de campo dos adversários. “O Flamengo decide fora de casa nessas copas. A coisa, neste momento, não fica incomparável. Diminui um pouco o favoritismo do Flamengo”, avaliou.
Na visão de Zinho, Filipe Luís tem à disposição um elenco de alta qualidade, o que naturalmente eleva a concorrência interna. Contudo, será necessário lidar com a gestão de grupo para manter o ambiente equilibrado. “O Filipe Luís é um ótimo treinador para encontrar o posicionamento dos atletas, mas vai ter que ganhar experiência para a gestão do elenco. Só jogam 11”, comentou.
Ao projetar a utilização dos recém-chegados, Zinho apontou possibilidades de mudanças pontuais no time titular. “Se o Samuel Lino jogar o que jogou em 23/24, chega para jogar […] O Emerson Royal, em forma, acho que vira titular no lugar do Varela”, opinou.
Assim, embora a equipe viva um momento animador em termos de planejamento e estrutura, Zinho reforça que a temporada exige equilíbrio e atenção aos detalhes. Afinal, nos torneios eliminatórios, a margem para erros é mínima e nem sempre o time mais qualificado avança.
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