Paulo Nunes - Foto: Reprodução
A atuação recente do Flamengo tem gerado questionamentos sobre o desempenho da equipe, mesmo com um elenco recheado de jogadores renomados. Após empates frustrantes e uma derrota para o Atlético-MG, o clube carioca atravessa um momento de instabilidade técnica, sem conseguir apresentar o futebol que sua torcida e a imprensa esperam.
Apesar do investimento e da profundidade do elenco, os resultados recentes deixaram evidente a dificuldade do time em manter uma consistência em campo. Nos confrontos mais recentes, o Rubro-Negro não conseguiu vencer o Ceará e sofreu um revés diante do Atlético-MG. Tais partidas expuseram uma equipe com pouca criatividade no setor ofensivo, dificuldades na construção no meio-campo e um banco de reservas que, embora talentoso, não tem sido decisivo.
Paulo Nunes, ex-jogador e atual comentarista, comentou sobre o atual momento do Flamengo. Para ele, o desempenho está aquém do esperado, considerando o nível do elenco disponível.
“Se você olhar o elenco do Flamengo, jogador por jogador, é um time que pode bater de frente com qualquer outro do Brasil. E quando entra a equipe titular, o potencial é ainda maior. Mas o desempenho está abaixo. Não se trata só de vencer, mas de jogar melhor. Eu fiquei assustado com o banco do Flamengo contra o Atlético-MG. Há talento, há alternativas, mas falta algo em campo”.
André Rizek, também comentarista, destacou outro fator relevante: a pressão constante que acompanha o comando técnico do clube. Desde a saída de Jorge Jesus, os treinadores que passaram pelo Flamengo, como Tite, Rogério Ceni, Renato Gaúcho e Dorival Júnior, conviveram com exigências que ultrapassam os resultados.
“Foi assim com o Tite, Rogério Ceni, campeão brasileiro, Sampaoli… há uma expectativa de que o Flamengo não só vença jogos, mas que ele domine o futebol brasileiro. E, nem sempre, isso acontece”.
Paulo Nunes reforçou essa análise ao lembrar que alguns treinadores conseguiram entregar bons momentos, ainda que de forma passageira.
“Teve três treinadores que deram resultado, o Renato nem tanto, mas teve desempenho, depois caiu. Com o Dorival, teve resultado e desempenho. O Jorge Jesus nem se fala”.
Atualmente, o ambiente no clube reflete um misto de desconfiança e cobrança. O torcedor rubro-negro, acostumado com conquistas recentes e atuações consistentes, tem demonstrado impaciência diante da oscilação da equipe.
Aliás, mesmo os comentaristas que se declaram mais focados em resultados reconhecem que o Flamengo pode e deve entregar um futebol mais envolvente.
“Eu sou resultadista, sempre fui. Mas o Flamengo tem condições de oferecer um futebol melhor. Antes da Copa do Mundo, já tinha mostrado isso. O torcedor vai ao Maracanã esperando ver esse nível novamente”, completou Paulo Nunes.
A equipe volta a campo na quarta-feira (06 de agosto), às 19 horas (horário de Brasília), contra o Atlético-MG, em duelo válido pela Copa do Brasil. O confronto promete ser decisivo para o momento da temporada.
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