Everson durante treino do Atlético-MG (Foto: Pedro Souza/Atlético)
O Atlético vem enfrentando semanas de forte pressão, tanto dentro quanto fora de campo. Em meio a esse cenário, Everson tem se destacado como peça central na trajetória do time nas competições eliminatórias. O goleiro voltou a brilhar nos pênaltis e reviveu, recentemente, um embate marcante contra Rossi, arqueiro do Flamengo, em mais um duelo decisivo.
A lembrança de 2021, quando Atlético e Boca Juniors se enfrentaram nas oitavas de final da Libertadores, retornou à mente do goleiro alvinegro. Naquela ocasião, também diante de Rossi, Everson converteu a penalidade final e garantiu a classificação. Curiosamente, o roteiro se repetiu na última quinta-feira (07 de agosto), nas oitavas da Copa do Brasil, com direito a mesma disputa mental entre os dois goleiros.
— “Ele é um grande pegador de pênalti. A gente estava nessa briga mental. Ele foi o goleiro que bati o pênalti em 2021, na classificação diante do Boca. Aquele é o jogo mais importante meu com a camisa do Galo”.
— “Foi um momento difícil. Já tinha feito um gol nele. Então, vem o jogo mental, se ele vai fazer igual fez em 2021. Ele também, com toda certeza, viu que bati o pênalti da Sula. Naquele canto que acabei repetindo. E acabei podendo sair vencedor”.
Anteriormente, o goleiro já havia sido decisivo contra o Bucaramanga, nos playoffs da Sul-Americana. Em ambas as classificações, o Atlético desperdiçou a primeira cobrança, mas Everson evitou que os adversários abrissem vantagem logo em seguida, defendendo os pênaltis subsequentes. Conforme o próprio jogador destacou, essas intervenções foram determinantes.
— “Sim, é um momento chave (quando ele defende após Júnior Alonso errar a cobrança). Era muito difícil se a gente levasse aquele gol, o Flamengo abriria uma vantagem. Voltamos para a decisão ali”.
Enquanto isso, o ambiente nos bastidores também exigiu firmeza e liderança. O clube passou por instabilidade administrativa, marcada por atrasos salariais e pela movimentação judicial que envolveu o atacante Rony. Nessas circunstâncias, Everson teve papel importante na condução dos diálogos internos.
— “Foram dias conturbados. Procurei ajudar o clube internamente. Sabíamos que era um momento delicado. Tivemos uma conversa com o Menin (dono da SAF) bem produtiva e resolvemos internamente. Como uma das lideranças, procurei ajudar para resolvermos essas pendências que, agora, estão resolvidas”.
Atualmente, a presença de Everson vai além das quatro linhas. Além das defesas decisivas, o goleiro se apresenta como figura de confiança no elenco, participando ativamente das tratativas para estabilizar o clube em meio às adversidades. Afinal, nas duas últimas classificações, o Galo precisou tanto da segurança no gol quanto da serenidade nos bastidores.
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