Centro de treinamento do Flamengo (Foto: Reprodução)
O Flamengo está prestes a garantir dois ganhos financeiros significativos, envolvendo tanto o mercado de transferências quanto a gestão do Maracanã.
Primeiramente, a possível saída do atacante Rodrigo Muniz do Fulham para a Atalanta pode render ao clube carioca cerca de R$ 62 milhões. Revelado pelas categorias de base rubro-negras, o jogador de 24 anos está em negociação avançada para se transferir por aproximadamente 35 milhões de euros, mais bônus. O Flamengo manteve 25% dos direitos econômicos quando vendeu o atleta em 2021, além de contar com 3% do mecanismo de solidariedade da Fifa.
Caso a transação se concretize, a equipe receberá cerca de 8,75 milhões de euros pela fatia mantida, equivalentes a mais de R$ 55,3 milhões na cotação atual. Somando o valor do mecanismo de solidariedade, o montante total se aproxima de R$ 62 milhões. Esses recursos podem ser utilizados para reforçar o elenco ainda na atual janela de transferências, que se encerra em setembro.
Paralelamente, o clube também avança em um projeto estratégico para ampliar receitas com o Maracanã. Em reunião do Conselho Deliberativo na segunda-feira (11 de agosto), foi informado que cinco empresas estão ativamente interessadas no naming rights do estádio. A expectativa é fechar um contrato que pode alcançar R$ 60 milhões por ano, superando as estimativas anteriores de R$ 40 milhões anuais e estabelecendo um recorde nacional.
O plano é desenvolvido em parceria com o Fluminense e inclui, além do naming rights, a venda dos chamados “Sector Rights” — direitos de nomeação para setores específicos do estádio. Essa abordagem ampliaria as fontes de receita e permitiria investir em melhorias na infraestrutura e na experiência dos torcedores.
A diretoria pretende selecionar parceiros de grande porte, capazes de alinhar-se à tradição e ao valor histórico do Maracanã, tombado pelo Iphan. O nome oficial, Estádio Jornalista Mário Filho, será mantido, e qualquer alteração visual na fachada dependerá de autorização prévia.
Além disso, o projeto contempla novos negócios, como eventos corporativos, atividades de lazer nos dias sem jogos, restaurantes e licenciamento de produtos com a marca Maracanã. A meta é fortalecer a gestão do estádio e assegurar receitas consistentes para reinvestimentos.
Sobre a polêmica inicial, em abril surgiram as primeiras notícias sobre a possibilidade de venda do naming rights. Em junho, o governador Cláudio Castro expressou ceticismo quanto à viabilidade, destacando a necessidade de respeitar a legislação de proteção ao patrimônio.
“Até agora não teve conversa alguma. Não obtive resposta, mas já pedi um estudo do edital para ver se isso é possível. Fiquei sabendo pela imprensa”, declarou o governador, embora tenha garantido estar “100% aberto ao diálogo”.
Com esses dois movimentos — a venda de Muniz e a negociação pelo naming rights — o Flamengo projeta reforçar significativamente seu caixa, ampliando a capacidade de investimento e garantindo maior estabilidade financeira.
A Conmebol acaba de estrear um documentário que promete emocionar os torcedores do Botafogo e…
A expectativa em torno da próxima convocação do técnico Ancelotti não para de crescer. Além…
O Flamengo vive uma fase de transformação profunda em sua estrutura de futebol de base.…
O Palmeiras está prestes a confirmar a chegada do goleiro Carlos Miguel, que pertence ao…
A negociação que está prestes a ser oficializada entre Carlos Miguel e o Palmeiras tem…
André Rizek destacou que, no cenário atual do futebol brasileiro, “ninguém hoje se equipara em…