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Flamengo recebe ‘ajuda’ de empresa municipal para pagar terreno do estádio

O Flamengo avançou em um pré-acordo envolvendo o terreno do estádio no Gasômetro, mas ainda enfrenta indefinições sobre a construção. Além disso, a Prefeitura do Rio de Janeiro participou diretamente do processo, garantindo que a Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPAR) assuma R$ 29,2 milhões como compensação financeira em acordo de mediação ainda não homologado pelo clube.

Valores e responsabilidades no acordo

Vale destacar que o valor total do acordo entre Flamengo, município e Caixa Econômica Federal chega a R$ 199,6 milhões. Desse jeito, cabe ao clube pagar R$ 147 milhões, sendo R$ 138,1 milhões quitados no leilão de 2024 e R$ 7,9 milhões como complemento de perícia judicial, além de mais R$ 23,6 milhões em cinco parcelas. 

Com isso, o Flamengo cumpre sua parte financeira enquanto a CCPAR cobre parte do valor restante para a Caixa, administradora do Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha.

Contexto histórico da negociação

O terreno foi arrematado pelo Flamengo em 31 de julho de 2024 por R$ 138,1 milhões. Isso porque a operação envolveu costuras políticas na véspera da eleição municipal, que manteve Eduardo Paes no cargo. 

Sendo assim, o pré-acordo formalizado em outubro de 2024 detalha o pagamento adicional de R$ 23,9 milhões para encerrar a ação judicial movida pela Caixa, ainda não quitada.

Próximos passos e desafios

Além disso, o Flamengo depende agora do Tribunal de Contas do Município do Rio para validar detalhes da compensação financeira. Cabe ressaltar que o pagamento pela retirada da tubulação de gás, estimado em R$ 250 milhões, ficará a cargo da Prefeitura, o que demonstra a complexidade do projeto. 

Dessa maneira, o clube trabalha para tornar a operação no Maracanã cada vez mais vantajosa financeiramente.

Impactos e expectativas

Portanto, o pré-acordo entre o Flamengo e a CCPAR não apenas facilita o cumprimento das obrigações financeiras do clube, como também assegura maior previsibilidade para a continuidade do projeto. 

Isso porque a parceria público-privada cria um modelo de compensação que protege os cofres do Flamengo, ao mesmo tempo em que mantém o plano de construção do estádio alinhado às normas municipais e federais.

Rafaela Ladeira

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