CT Ninho do Urubu (Foto: Divulgação Flamengo)
A atual administração do Flamengo tem enfrentado um cenário de intensa turbulência nos bastidores. Conflitos entre grupos internos têm gerado um ambiente de constantes disputas, impactando diretamente a condução dos assuntos estratégicos do clube. Esse clima de atrito vem se prolongando desde o término do último pleito eleitoral e, segundo relatos, interfere inclusive na rotina diária de decisões.
O último encontro do conselho deliberativo, realizado na segunda-feira (11 de agosto), ilustra bem esse contexto. Embora a pauta oficial envolvesse a renovação do controle sobre o Maracanã — administrado em conjunto com o Fluminense — o encontro ganhou contornos políticos. Nos bastidores, a expectativa era de que a reunião também servisse para desmontar publicamente a proposta de construção de um novo estádio, defendida por aliados do ex-presidente Rodolfo Landim.
Durante a sessão, Luiz Eduardo Baptista, o BAP, apresentou um balanço positivo da atual gestão do Maracanã. Com aumento nas receitas e corte de despesas, a administração mostrou que a permanência no estádio reformado pode ser mais vantajosa do que a construção de uma nova arena, desautorizando parte das alegações favoráveis à mudança de endereço.
Ainda assim, o que deveria ser tratado como um avanço institucional acabou sendo interpretado como movimento político por opositores. Em vez de consenso, o clube presencia um clima de desconfiança mútua, no qual vitórias administrativas são minimizadas por setores que preferem ressaltar possíveis falhas ou interesses pessoais envolvidos.
O jornalista Mauro Cezar Pereira disse que: “Existe uma crise política no Flamengo. É uma ‘guerra fria’ entre oposição e situação. É o tempo todo! Tem gente que manda WhatsApp todo dia, de qualquer noticiazinha (negativa), até se alguém fizer uma crítica na imprensa… Não para! É uma coisa impressionante. É uma questão política que afeta demais o clube. Uma guerra de vaidade, uma briga pelo poder”.
Ainda que a gestão BAP tenha sido alvo de críticas em alguns momentos — como no caso dos altos valores de ingressos no início de sua gestão — houve revisões posteriores que ajustaram os preços e aumentaram a presença de torcedores no estádio. Por outro lado, mesmo ações corrigidas continuam sendo usadas como munição em embates internos.
Não é a primeira vez que o clube enfrenta esse tipo de divisão. De acordo com registros da imprensa esportiva, episódios semelhantes já vinham ocorrendo há anos, mas o atual momento é marcado por uma intensidade maior e por um uso mais direto das redes sociais e da imprensa para alimentar o confronto.
Nesse cenário, enquanto o elenco profissional segue em busca de títulos, a diretoria precisa lidar com um ambiente político fragmentado, no qual qualquer decisão é imediatamente interpretada sob a ótica da disputa de poder — o que, inegavelmente, representa um obstáculo para o pleno funcionamento da instituição.
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