Mário Bittencourt durante coletiva de imprensa no CT Carlos Castilho (Foto: Reprodução/Fluminense)
O debate sobre a construção de um estádio próprio pelo Flamengo ganhou elogios do presidente do Fluminense, Mário Bittencourt. Em entrevista ao “Penido’s Podcast”, o dirigente demonstrou admiração pela coragem do rival em avaliar os riscos e custos de uma obra de grande porte, reforçando o respeito que existe entre os clubes fora de campo.
Vale destacar que a fala ocorre em um momento de discussão intensa sobre infraestrutura esportiva no futebol brasileiro.
Mário Bittencourt afirmou que a iniciativa do Flamengo reflete prudência e planejamento estratégico.
“Vou dizer uma coisa que talvez ninguém tenha coragem de dizer. Aliás, eu acho que o Flamengo está tendo um pouco dessa coragem agora. De dizer isso agora, nesse momento que se discute a questão do estádio do Flamengo”, comentou.
Além disso, ele enfatizou que construir um estádio rentável é um desafio porque os custos superam frequentemente a receita gerada, sendo assim um risco que poucos dirigentes enfrentam de forma transparente.
O presidente também detalhou os gastos relacionados a cadeiras cativas, segurança e taxas obrigatórias no futebol brasileiro.
“Construir um estádio e fazer ser rentável é muito difícil. O preço que se investe num estádio e o que ele gera de receita depois, pensando que a cada jogo você vai ter que vender. Vai ter que vender na construção do estádio, as cadeiras cativas, que você tem sempre 10% do visitante”, disse.
Mário Bittencourt destacou a importância do Maracanã e a gestão compartilhada com o Flamengo até 2044.
“É muito difícil o preço por assento, que a gente chama, ficar de pé no futuro. O Fluminense já tem, na minha opinião, o melhor estádio do mundo em termos de história, tamanho, grife. Qual estádio do mundo você chega de ônibus, trem, metrô, a pé, de carro? O Maracanã é magnífico, fabuloso”, afirmou.
Além disso, o presidente elogiou a relação harmoniosa com Luiz Eduardo Baptista, presidente do Flamengo.
“Somos amigos, dividimos o Maracanã de maneira harmoniosa. É saudável essa relação. Já era na gestão Landim, e é tão harmoniosa quanto na do Bap. O Bap é um cara maravilhoso, muito inteligente. Eu me dou bem com ele, toda a diretoria. A gente se mata no campo, né? Fora, somos harmoniosos”, completou.
Portanto, o reconhecimento do Fluminense evidencia que, mesmo em meio à rivalidade, existe respeito pelo planejamento e coragem estratégica do Flamengo, além de reforçar a importância de gestão eficiente de estádios para a sustentabilidade dos clubes no futebol brasileiro.
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