Novas restrições publicitárias para bookmakers no Brasil: impacto nos bônus até o fim de 2025

A regulamentação das apostas esportivas no Brasil entrou em uma nova fase em 2025. Depois da sanção da Lei 14.790/2023, que organizou o mercado de apostas de quota fixa, o governo federal começou a apertar as regras de publicidade para operadores licenciados. Essa mudança não é apenas burocrática. Afeta diretamente como os sites se comunicam com os apostadores, como divulgam promoções e quais tipos de bônus estarão disponíveis no fim de 2025.

Por que o governo decidiu intervir

O crescimento acelerado do setor expôs lacunas. Até 2024, as campanhas publicitárias eram praticamente livres. Clubes de futebol, atletas e influenciadores promoviam casas de apostas sem limites claros sobre linguagem, ofertas ou público-alvo. Isso gerou preocupações em órgãos de defesa do consumidor e no Ministério da Fazenda, que passou a considerar a necessidade de maior controle.

Entre as razões citadas para o endurecimento das normas estão:

• Proteção a menores de idade, que eram expostos a propagandas em jogos de TV e redes sociais.
• Evitar promessas enganosas em relação a bônus que exigiam condições difíceis de cumprir.
• Estabelecer padrões éticos semelhantes aos aplicados em outros mercados regulados, como álcool e tabaco.

O resultado foi um conjunto de normas que restringem como as plataformas podem oferecer promoções e como devem se comunicar com o público.

O impacto nas apostas futebol

O futebol continua sendo o principal motor do mercado de apostas no Brasil, movimentando milhões de torcedores e patrocinando clubes de diferentes divisões. As novas restrições não impedem o vínculo entre operadores e competições esportivas, mas passam a limitar o formato das campanhas, exigindo avisos claros sobre riscos e proibindo mensagens que associem apostas a promessas irreais de sucesso. Isso significa que os operadores poderão seguir presentes em estádios e transmissões, mas não terão liberdade para promover bônus exagerados em placas ou comerciais de TV.

Nesse cenário, plataformas inovadoras como a BetFury tendem a apostar em estratégias mais sutis, valorizando a experiência segura do usuário e oferecendo promoções transparentes. Para quem acompanha de perto o campeonato nacional, a busca por opções de apostas futebol em sites confiáveis se torna ainda mais relevante, especialmente quando a credibilidade e a clareza passam a ser diferenciais competitivos.

Como os bônus devem mudar

Até 2024, era comum ver ofertas de 100% a 200% no primeiro depósito, giros grátis em slots ou cashback semanal sem explicações claras sobre rollover. O novo regulamento exige que:

• Condições de uso sejam exibidas no mesmo espaço do anúncio, em letras legíveis.
• O valor do bônus não possa ser apresentado como “garantia de lucro”.
• Campanhas sejam direcionadas apenas a maiores de 18 anos, com filtros de público.

Essas medidas reduzem a agressividade da publicidade e forçam as plataformas a rever seus modelos de captação. Para o usuário, a consequência é a diminuição de promoções exageradas e o surgimento de ofertas mais realistas, baseadas em critérios de transparência.

O papel das plataformas consolidadas

Empresas que já investiam em compliance tendem a ganhar espaço. Um exemplo é a BetFury, que historicamente combina bônus com ferramentas de jogo responsável. Ao invés de oferecer apenas promoções chamativas, a plataforma destaca cashback diário, torneios e recursos transparentes de staking com o token BFG. Esse modelo se encaixa melhor nas novas regras, pois privilegia benefícios contínuos em vez de campanhas agressivas de aquisição.

No curto prazo, plataformas que não se adaptarem correm o risco de sanções. A médio prazo, o mercado tende a se consolidar em torno de operadores que conseguem equilibrar bônus atrativos e conformidade regulatória.

Tendências até o fim de 2025

O cenário aponta para cinco tendências principais:

1. Redução dos bônus de boas-vindas: menos ofertas de 200% ou mais, substituídas por cashback de menor valor, mas com regras simples.
2. Promoções segmentadas: plataformas vão criar campanhas focadas em usuários ativos, em vez de oferecer grandes pacotes para novos jogadores.
3. Integração com programas de fidelidade: bônus ligados ao tempo de atividade ou nível do usuário dentro da plataforma.
4. Maior peso do marketing de conteúdo: artigos, transmissões e análises esportivas ganham espaço no lugar de anúncios chamativos.
5. Ênfase em responsabilidade: cada bônus deve ser acompanhado de informações sobre riscos e limites de jogo.

Como os apostadores serão afetados

Para quem já está acostumado a buscar bônus como forma de ampliar o bankroll, o fim de 2025 trará uma mudança de hábito. Será mais difícil encontrar promoções irrestritas. Em compensação, as ofertas devem ser mais fáceis de cumprir, com rollover reduzido e maior clareza de regras.

Jogadores que usam plataformas como a BetFury podem se beneficiar da transição, já que programas de cashback e torneios de longa duração continuam válidos e estão em linha com o novo padrão exigido. O usuário passa a ter mais segurança e previsibilidade sobre o que realmente vai receber.

Comparação com outros países

A experiência internacional mostra que a restrição de publicidade não destrói o mercado. Na Espanha, desde 2021, anúncios de apostas são limitados a horários específicos e bônus só podem ser oferecidos a clientes ativos há mais de 30 dias. O resultado foi uma diminuição de promoções agressivas, mas também uma base de usuários mais engajada.

No Reino Unido, as regras exigem alertas de responsabilidade em todas as campanhas e baniram propagandas com celebridades que atraiam menores. Ainda assim, o setor segue em crescimento, sustentado por plataformas que souberam se reinventar. O Brasil deve seguir caminho semelhante.

O que esperar do futuro imediato

O fim de 2025 será um período de ajuste. Muitas campanhas tradicionais deixarão de existir, e os apostadores precisarão se adaptar a novas formas de benefício. Ao mesmo tempo, abre-se espaço para práticas mais sustentáveis, como:

• Cashback direto em apostas esportivas.
• Programas de pontos convertíveis em bônus menores, mas recorrentes.
• Ferramentas de gamificação, como missões e conquistas, que recompensam o engajamento.

Conclusão

As novas restrições publicitárias não eliminam os bônus, mas mudam sua natureza. A fase de ofertas exageradas tende a acabar, dando lugar a promoções menores e mais transparentes. Para o apostador brasileiro, o impacto será duplo: menos promessas grandiosas, mas maior clareza e segurança nas condições.

Operadores que já adotam políticas de responsabilidade, como a BetFury, tendem a se destacar nesse novo cenário. Ao equilibrar inovação, bônus sustentáveis e conformidade, eles ganham espaço em um mercado que busca maturidade. O resultado final é positivo para usuários e para a credibilidade do setor.