Bandido ligado ao ataque ao carro de Rossi, do Flamengo, é morto pela polícia

Rossi em ação pelo Flamengo (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou, na madrugada desta quinta-feira (25 de setembro), mais uma fase da Operação Torniquete, voltada ao combate de roubos de veículos. A ação ocorreu na capital.

Depois, policiais interceptaram Vinicius Farias de Azeredo na Rua Uranos, próxima ao Complexo da Penha, em Olaria. Ele seguia com um comparsa para a Zona Sul. Segundo as investigações, planejavam novos roubos de veículos.

Em seguida, os dois atiraram contra os agentes. Houve confronto, e tiros atingiram Vinicius, que morreu. O comparsa conseguiu fugir.

No local, agentes apreenderam um fuzil calibre 5,56, uma pistola 9 mm, uma granada, um bloqueador de sinal de GPS e um colete balístico. Eles recuperaram um Toyota Corolla roubado há 15 dias.

Além disso, a força-tarefa monitorava o grupo havia cerca de quatro meses. Participaram equipes da DRFA-CAP e da Draco-IE, com apoio de outras delegacias e setores de inteligência. Atuaram também a 18ª DP, a 22ª DP, o 1º DPA, o DGPE e o Civitas.

Ainda, Vinicius era apontado como integrante do “Bonde do Loirinho”, ligado ao Comando Vermelho. Rodrigo Correia Martins da Piedade, o Loirinho, lidera o grupo e está foragido desde 2018, com 14 mandados de prisão. A polícia o considera o maior bando de ladrões de carros em atividade no estado.

Também, as investigações relacionam a quadrilha a dezenas de roubos recentes. Os casos incluem o ataque ao veículo do goleiro Agustín Rossi, em maio, na Linha Amarela. Há registros de assaltos a turistas no Aeroporto Santos Dumont e a postos na Praça da Bandeira. O grupo ainda é investigado por crimes de sequestro relâmpago e associação com o tráfico do Comando Vermelho.

Por fim, a Polícia Civil investigava Vinicius por cerca de dez roubos nas últimas semanas na Zona Sul, na Praça da Bandeira, na Tijuca e no Centro. As buscas continuam para localizar o comparsa e outros integrantes. A Polícia Civil afirma que o grupo vinha elevando os números de roubo em pontos específicos da capital.

Redação