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Estádio do Palmeiras se torna uma das arenas mais sustentáveis do mundo

Allianz Parque: Pioneirismo em sustentabilidade em 2023

O Allianz Parque, casa do Palmeiras, divulgou nesta quinta-feira seu primeiro relatório de sustentabilidade referente a 2023, destacando-se como um dos melhores espaços multiusos do mundo, com ênfase em práticas ESG (Environmental, Social, and Governance). A arena gerou um impacto econômico de R$3,44 bilhões para a cidade de São Paulo ao longo do ano passado, considerando tanto os aspectos diretos quanto os indiretos.

O estudo realizado pelo Allianz Parque envolveu um comparativo de 14 critérios de sustentabilidade entre os principais estádios do mundo, focando na gestão de resíduos, reutilização de água e ações climáticas. O estádio palmeirense atende a 64% dessas exigências, posição compartilhada com ícones como o Santiago Bernabéu (Real Madrid) e o Allianz Stadium (Juventus).

A arena conta com uma gerência dedicada à sustentabilidade, responsável por garantir o cumprimento dos compromissos ambientais e sociais. O Allianz Parque é signatário do Pacto Global da ONU e aderiu ao Compromisso Rumo ao Lixo Zero. Grandes eventos e operações de restaurantes no local são as principais fontes de geração de resíduos, que são encaminhados para cooperativas de reciclagem ou centros de compostagem.

Em 2023, a arena produziu mais de 420 toneladas de lixo, com mais de 75% sendo reaproveitados e apenas 25% destinados a aterros sanitários. A meta para o futuro é reduzir ainda mais esses números, destinando apenas 10% dos resíduos para aterros.

Na área de energia, o Allianz Parque obtém 50% de seu consumo de fontes renováveis e investiu R$200 mil na substituição de lâmpadas convencionais por LEDs. Em relação ao uso da água, a arena implementou um sistema de captação de água da chuva para abastecimento dos sanitários e irrigação do gramado, resultando em uma redução de 87% no uso de água potável fornecida pela Sabesp.

Outro avanço significativo em 2023 foi a realização do primeiro inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE) da arena, focado nas emissões durante dias sem grandes eventos. O estudo, conduzido por uma consultoria especializada através da ferramenta GHG Protocol 2024, estabeleceu as bases para uma gestão mais eficaz das emissões, visando à redução e compensação. Este inventário será realizado anualmente, criando um registro histórico e evolutivo das emissões da arena.

Lucas Barros

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