Luis Zubeldía com os jogadores do São Paulo antes do jogo contra o Águia — (Foto: Marcos Ribolli)
O São Paulo certamente irá ao mercado para reforçar seu elenco em 2025, porém, o clube enfrenta dificuldades financeiras. Apesar disso, Luis Zubeldía pediu a chegada de cinco reforços e listou os setores que são considerados “emergenciais”.
Para que o São Paulo possa lutar por algum título na temporada 2025, o técnico Luis Zubeldía quer a chegada de cinco novos nomes no elenco. Para o treinador, o time precisa de um lateral-direito, um lateral-esquerdo, um meia de criação de jogadas, um ponta e um centroavante. O pedido aconteceu através de reuniões de planejamento, além da declaração do próprio, em entrevista após a última rodada do Brasileirão contra o Botafogo.
As duas laterais são casos de urgência no clube, já que pelo lado esquerdo Welington deixará o clube no final de 2024, rumo ao Southampton, da Inglaterra e o lateral-direito Rafinha, reserva imediato de Igor Vinicius, irá se aposentar ao final do Campeonato Paulista de 2025.
No entanto, Zubeldía ainda deseja a chegada de mais três jogadores. O São Paulo sofre sem um meia armador, e o treinador deseja a chegada de um, mas que também possa atuar pelos lados do campo. Nessa temporada, o argentino optava por escalar Luciano para a função de 10, algo que foi constantemente criticado pela torcida.
Luis Zubeldía também quer mais um ponta para o elenco e que tenha velocidade, drible e finalização como características, Dentro da equipe principal, tem Lucas, Ferreira, Erick, William Gomes, Wellington Rato e Henrique Carmo para a posição e que possuem características semelhantes.
Para finalizar, o treinador argentino pediu a chegada de mais um atacante. Hoje, a equipe conta com Calleri, que não vive uma fase boa, e André Silva, que chegou ao clube nesta temporada. Até o meio do ano, Zubeldía contava com Juan, atacante formado em Cotia, mas que acabou negociado.
O São Paulo sabe que terá dificuldades para se reforçar na próxima temporada devido a questões financeiras. Nos últimos meses, o clube criou um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC), que começará a valer no próximo ano. O objetivo é levantar R$ 240 milhões para diminuir grande parte da dívida com os bancos. Com isso, o Tricolor terá que seguir algumas restrições, incluindo um limite de R$ 350 milhões para os gastos com o futebol.
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