Carille pelo Vasco (Foto: Reprodução)
Um Vasco distinto em cada tempo, mas com ambos necessitando de ajustes iminentes. Assim que o técnico Fábio Carille definiu a derrota por 2 a 0 para o Flamengo na noite deste sábado, 15, no Maracanã, pela 10ª rodada do Campeonato Carioca. O revés pode custar caro na busca pela classificação à semifinal da competição.
O primeiro tempo foi alarmante e parecia que o Flamengo fazia uma espécie jogo-treino no Maracanã. Amplamente dominado em suas ações defensivas e especialmente ofensivas, o Vasco não garantiu uma finalização sequer na etapa inicial do Clássico dos Milhões e foi ao vestiário com obrigatoriedade de mudança.
“Fizemos um primeiro tempo muito abaixo. No segundo tempo, a gente inverteu o Tchê Tchê ali com o Zuccarello e pediu uma atitude, pediu mais confiança, jogar com mais clareza as possibilidades que estavam parecendo dentro de campo. A resposta foi muito boa, atitude, comportamento e qualidade, principalmente nos primeiros 25 minutos, com possibilidade de empatar”, avaliou o técnico em entrevista coletiva no Maracanã.
“Mas o primeiro tempo foi de chutão, né? O segundo tempo a gente rodou a bola, procurou trabalhar pelos lados, só pensando rápido aqui quantos cruzamentos o Puma chegou e fez no jogo, Zuccarello também chegou, Piton pela esquerda, mas o primeiro tempo foi abaixo como todo mundo, não achando alternativas e fazendo essa bola longa no Vegetti, que não é o melhor para nós. Eu acho que a gente não tem jogadores para atacar espaços”, complementou.
Sem vencer há quatro jogos consecutivos, o Cruz-Maltino deixou de ser um time que briga por liderança para correr risco de eliminação na última rodada. O campo fala, e os resultados corroboram: é necessário evoluir. Carille não só tem consciência disso como também indica saber os caminhos.
“Nos falta [jogadores para atacar espaços]. Se Vegetti daqui um pouquinho ganhar a bola, a gente não tem característica para isso, por isso que a gente tem que ficar com a bola no nosso pé, abrir melhor linha de passe para que a gente entre no campo do adversário com a bola no nosso pé. Estamos tendo dificuldades, mas eu acredito que é o melhor que a gente tem que fazer e persistir trabalhar com essa ideia de jogo”, analisou.
O Cruz-Maltino chega ao domingo, 16, como quarto colocado da Taça Guanabara com 14 pontos – três atrás do Volta Redonda, vice-líder, e um de vantagem para o Botafogo, primeiro colocado fora da zona de classificação. Mas pode terminar a rodada em uma situação completamente diferente.
Sampaio Corrêa e Nova Iguaçu, sexto e sétimo colocados, respectivamente, somam 13 pontos e vão a campo neste domingo, 16. Ou seja, basta um vencer para ultrapassar o Cruz-Maltino na tabela. Já o o vice-líder Volta Redonda também tem chance de ampliar a vantagem para o Vasco.
O Nova Iguaçu enfrenta o Fluminense às 16h, no Maracanã, enquanto o Sampaio Corrêa recebe o Volta Redonda no Lourivaldão no mesmo horário.
De todo modo, o clássico contra o Botafogo valerá classificação ao Vasco da Gama às semifinais. O confronto direto entre os rivais está marcado para o domingo, dia 23 de fevereiro, às 16h, em São Januário, e fecha a Taça Guanabara.
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