Em meio à crise, São Paulo negocia contrato milionário

O São Paulo está prestes a selar um acordo que amplia o contrato de patrocínio com a Superbet até 2030, ano em que o clube celebrará seu centenário. Atualmente, o vínculo vigente garante à marca a posição de destaque na camisa tricolor desde 2024, com validade até 2026.

De acordo com informações divulgadas pelo portal ‘GE’, o novo contrato estabelece um reajuste nos valores atualmente praticados. Até então, o acordo previa o pagamento fixo de R$ 52 milhões por ano, somado a possíveis bônus vinculados ao cumprimento de metas específicas. Com a renovação, esses valores serão ampliados.

Segundo o CEO da Superbet, Alexandre Fonseca, o acordo já foi acertado, embora ainda não tenha sido formalizado por meio de assinaturas. Em entrevista exclusiva à Games Magazine Brasil, Fonseca destacou que “vamos anunciar em breve, mas dou em primeira mão para você a notícia de que fechamos um contrato até 2030, comemorando o centenário do Tricolor Paulista”.

Ele também enfatizou a empolgação de reforçar o acordo milionário com o clube paulista. “É um orgulho estar ao lado do São Paulo por tanto tempo, mostrando nosso compromisso de longo prazo”, declarou.

Clube passa por desafios financeiros

Apesar da expectativa positiva em torno do patrocínio, o São Paulo enfrenta desafios financeiros que preocupam parte do elenco. Segundo o portal ‘UOL’, embora os salários em carteira estejam em dia, o clube acumula dívidas relacionadas aos direitos de imagem, luvas e premiações.

Essa situação não é nova e, em alguns casos, remonta ao ano passado. O procedimento adotado pela diretoria costuma postergar os pagamentos dos direitos de imagem em até um mês, prática que se tornou rotineira.

Outro ponto crítico envolve as luvas referentes à assinatura de contratos. O São Paulo, tradicionalmente, dilui esses valores ao longo do período contratual, o que, em algumas situações, resulta em atrasos significativos. Um exemplo notável ocorreu com Calleri, que chegou a acumular mais de um ano de luvas pendentes antes de uma renegociação no início de 2024.

A diretoria atribui essas dificuldades a problemas no fluxo de caixa, situação que deve se repetir em 2025. Durante um jogo recente contra a Ponte Preta, Lucas comentou sobre o cenário.

“Não tem nada a ver com a questão do salário atrasado. Isso vamos resolver internamente. Quando entramos em campo queremos dar o nosso melhor e ganhar. Infelizmente, as coisas não estão acontecendo. É o momento de falar menos e trabalhar mais”, declarou o jogador.