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A declaração de Carille após vaias da torcida do Vasco: “Está passando…”

Após a vitória por 1 a 0 sobre o Puerto Cabello, na terça-feira (08 de abril), pela Copa Sul-Americana, o técnico Fábio Carille foi novamente alvo de vaias e xingamentos vindos da arquibancada de São Januário. Embora o resultado tenha sido positivo, o desempenho apresentado no segundo tempo incomodou parte dos torcedores do Vasco, que passaram a pedir a saída do comandante ainda durante o jogo.

Na entrevista coletiva realizada logo após a partida, Carille comentou diretamente sobre o impacto dessas manifestações no ambiente da equipe.

“Sobre o torcedor, o Vasco precisa muito do torcedor. O Vasco. Então eu vejo que, quando me xingam ou xingam algum atleta, isso passa para o campo e isso não está ajudando em nada. Depois do jogo, fica a vontade. O torcedor tem todo direito, mas eles tem que entender que não está ajudando. Durante o jogo, está passando para dentro do campo e a gente sente um nervosismo desnecessário que não está nos ajudando em nada”

Segundo o técnico, embora o torcedor tenha pleno direito de se manifestar após o jogo, é durante os 90 minutos que o apoio se torna fundamental. “Depois do jogo, à vontade, o torcedor tem direito. Mas tem que entender que não está ajudando. Está passando para dentro do campo e gerando um nervosismo desnecessário. Não está ajudando em nada”, completou Carille, reforçando a influência emocional negativa nos atletas.

Apesar do clima tenso com parte da torcida, o treinador buscou valorizar o desempenho do time. Para ele, a equipe executou bem o que havia sido treinado, sobretudo na criação de jogadas ofensivas. “O jogo foi muito consistente, criamos várias oportunidades em cima do que trabalhamos e imaginamos”, avaliou.

Aliás, Carille mencionou que o goleiro Léo Jardim pouco trabalhou, o que, para ele, demonstra o controle do Vasco sobre a partida. Ainda que o placar tenha sido magro, o treinador apontou que a equipe poderia ter ampliado. “Poderia ter feito mais gols”, declarou, mostrando confiança no plano tático aplicado.

Em síntese, o técnico tentou manter o equilíbrio diante das críticas, reconhecendo o direito do torcedor de cobrar, mas alertando sobre o momento inadequado das manifestações. Conforme explicou, as vaias em meio ao jogo acabam interferindo negativamente no desempenho coletivo, algo que, segundo ele, precisa ser revisto pelos torcedores.

Paula Mattos

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