Goleada sobre o Juventude representa marca importante no Flamengo

A goleada por 6 a 0 aplicada pelo Flamengo sobre o Juventude na última quarta-feira (16), no Maracanã, marcou um feito histórico. O placar igualou a maior vitória do clube carioca na era dos pontos corridos do Campeonato Brasileiro, iniciada em 2003. Coincidentemente, o outro triunfo por esse mesmo marcador havia ocorrido também no Maracanã, contra o Bahia, em 2003.

Naquele confronto contra o Bahia, válido pela 24ª rodada do Brasileirão, o Flamengo abriu o placar ainda no primeiro tempo, mas foi na segunda etapa que deslanchou. Edílson Capetinha brilhou com três gols, enquanto Rafael, duas vezes, e o zagueiro Fernando completaram o resultado. O meia Felipe, apesar de não marcar, teve participação decisiva e foi bastante aplaudido pela torcida presente.

No duelo recente contra o Juventude, o destaque foi Arrascaeta. O uruguaio teve atuação decisiva, contribuindo com duas assistências e um belo gol. Assim como em 2003, a superioridade rubro-negra foi evidente durante toda a partida. A atuação dominante fez os torcedores relembrarem o desempenho avassalador de 22 anos atrás.

Aliás, naquela partida de 2003, o Flamengo jogou com uma faixa preta no uniforme em luto pela morte do jornalista Roberto Marinho, um dos beneméritos do clube. Apesar da campanha modesta naquele ano — oitavo lugar ao final do campeonato —, aquela vitória entrou para a história.

Mesmo com o placar expressivo sobre o Juventude, o Flamengo não atingiu as maiores goleadas da era dos pontos corridos, que incluem vitórias por sete gols de diferença. Entre elas, destacam-se Goiás 7 a 0 Juventude (2003) e Cruzeiro 7 a 0 Bahia (2003), entre outras.

O feito, portanto, reforça a força do time atual e traz à memória momentos marcantes da trajetória do clube. Conforme os anos passam, certas atuações permanecem vivas na lembrança dos torcedores, sobretudo quando os números voltam a se repetir.