O empate contra o Lanús pela Sul-Americana rendeu elogios inesperados ao Vasco, principalmente pela análise do jornalista João Almir Garone. Em sua visão, foi a melhor atuação coletiva do time na temporada. A declaração surpreende, especialmente em meio à insatisfação de parte da torcida com o resultado. No entanto, os números e o desempenho tático dão suporte à análise feita por Garone.
Garone destacou a evolução do time em aspectos que vinham sendo grandes dificuldades. Com 67% de posse de bola, a equipe conseguiu se manter mais tempo no campo ofensivo, algo raro até então. Além disso, evitou os contra-ataques que constantemente colocavam a defesa em apuros.
Vale destacar que a movimentação pelos lados funcionou bem, principalmente com PH e Rayan pela direita. A circulação da bola foi eficiente e a recuperação pós-perda contou com boas coberturas de Hugo Moura, Lucas Freitas e João Victor. Isso porque o time mostrou mais consciência coletiva e organização. “Diferente dos jogos com o Flamengo, Léo Jardim não trabalhou”, observou Garone.
Mesmo com o controle da partida, o Vasco não conseguiu transformar o bom desempenho em gols. E há explicações claras para isso. Primeiro, os méritos do Lanús, que sofreu apenas sete gols nos últimos onze jogos e conseguiu neutralizar o jogo aéreo para Vegetti. Segundo, a má jornada dos destaques individuais. “Coutinho teve 3 finalizações e não acertou nenhuma. Nuno teve duas, ambas dentro da área, e também desperdiçou”, apontou.
Além disso, PH se destacou na construção e na marcação, mas errou todos os cruzamentos. Piton teve o mesmo problema. Com isso, a queda de rendimento após as substituições ficou evidente. “O maior erro de Carille foi perder o meio de campo”, disse o jornalista. A troca de Coutinho e Jair por jogadores mais ofensivos que não mantiveram o ritmo comprometeu o controle da equipe.
Portanto, apesar do empate, vale ressaltar o avanço coletivo. O Vasco apresentou um padrão de jogo mais consistente, o que vinha sendo cobrado há semanas. Sendo assim, o desafio agora é manter esse desempenho e encontrar mais profundidade no elenco. Desse jeito, o time pode competir com mais equilíbrio nos momentos decisivos da temporada.
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