Escudo da CBF (Foto: Reprodução)
Em um momento de instabilidade institucional e crescente desconfiança, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) realiza nesta terça-feira (29) uma assembleia com todos os presidentes das 27 federações estaduais. O objetivo do encontro, que ocorre na sede da entidade no Rio de Janeiro, é deliberar sobre a aprovação das contas referentes ao exercício de 2024 e o orçamento previsto para 2025.
A reunião, embora faça parte da rotina administrativa da confederação, ocorre em um contexto particularmente delicado. Recentemente, uma reportagem da revista Piauí trouxe à tona indícios de uso indevido de recursos da entidade, apontando supostas despesas pessoais custeadas com verbas da confederação pelo presidente Ednaldo Rodrigues e por outros dirigentes.
Assim sendo, a assembleia ganha contornos mais sérios e estratégicos, tornando-se o primeiro momento em que os representantes estaduais se reúnem oficialmente após a eclosão das denúncias.
Além dos dirigentes das federações, o encontro também conta com a participação do Conselho Fiscal da CBF, que acompanha a análise das contas e a tramitação das decisões administrativas. Para que haja validação formal das decisões, o estatuto exige a aprovação de pelo menos dois terços dos presentes — ou seja, 18 dos 27 representantes estaduais devem concordar com os itens apresentados.
Conforme prevê o regimento da entidade, a assembleia deve tratar das receitas e despesas do ano passado, além de aprovar o planejamento financeiro da próxima temporada. O presidente Ednaldo Rodrigues, que permanece no cargo graças a um acordo estabelecido junto ao Supremo Tribunal Federal, busca agora garantir respaldo formal à sua gestão em meio à pressão crescente por maior transparência.
As críticas à condução administrativa da CBF não se limitam às recentes denúncias. A gestão atual tem sido alvo de descontentamentos nos bastidores do futebol nacional, sobretudo quanto à centralização de poder e à falta de diálogo com representantes de clubes e outras entidades esportivas.
“Será a primeira vez, desde que essas acusações vieram à tona, que todos estarão reunidos para discutir o tema”, revelou uma fonte próxima à confederação.
Enquanto a reunião não apresenta desdobramentos públicos imediatos, a expectativa é de que ela represente um divisor de águas para a imagem institucional da CBF. Eventualmente, a forma como as contas forem apresentadas e analisadas pode influenciar diretamente na credibilidade da atual gestão perante os torcedores, os clubes e o cenário político do futebol brasileiro.
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