Lucas Moura durante um treinamento do São Paulo (Foto: Reprodução/Instagram)
O atacante Lucas Moura, do São Paulo, voltou a criticar publicamente o uso de gramados sintéticos no futebol brasileiro. Em entrevista concedida em Lima, o jogador relatou os impactos físicos que sofreu após lesão no joelho direito, ocorrida em confronto contra o Palmeiras, no Allianz Parque, pelo Campeonato Paulista. Segundo ele, o choque com o piso artificial foi comparável a uma batida de carro. “Os médicos disseram que foi um ‘trauma de painel’. Quando caí, bati muito forte no chão”, afirmou.
Conforme relatado por Lucas, o incidente gerou dores intensas e imobilidade. “No dia seguinte, eu não conseguia nem dobrar a perna”, descreveu. Embora não tenha cravado que o gramado sintético foi o fator determinante da lesão, o jogador reconheceu que o impacto foi desproporcional. Ainda assim, ponderou: “É difícil saber se no gramado natural iria ter menos impacto ou não”.
O jogador também lamentou o rumo que a discussão sobre o uso do sintético tomou. Segundo ele, o debate técnico foi desvirtuado por questões de clubismo. “Levaram como uma briga contra os times que têm sintético. Eles não têm culpa. O ponto é técnico”, explicou. Lucas defende que o gramado artificial altera a essência do jogo. “Na nossa visão, muda completamente o jogo. É outro esporte”, criticou.
Apesar das críticas, Lucas reconhece que há gramados naturais em más condições no país, mas acredita que é possível melhorar esses campos sem recorrer ao sintético. “Temos força para isso. O futebol brasileiro tem força para isso”, declarou, mencionando que o país deveria seguir o exemplo das principais ligas mundiais, que utilizam apenas campos naturais.
A posição do camisa 7 reforça o movimento recente de atletas contrários ao gramado sintético, que ganhou visibilidade após sua lesão. Embora o debate tenha esfriado, ele garante que as conversas continuam entre os jogadores. “Lançamos o movimento para ver o que poderia ser feito por parte das entidades”, disse.
Por fim, Lucas concluiu que preservar a integridade física dos atletas e valorizar o espetáculo devem ser prioridades no futebol nacional. Para ele, isso passa necessariamente pela qualidade do gramado. Afinal, conforme frisou, “nosso futebol merece ser jogado da melhor forma possível”.
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