Luis Francisco Zubeldía, treinador do São Paulo (Foto: Reprodução/Instagram)
A derrota do São Paulo por 1 a 0 para o Palmeiras, no clássico disputado no domingo (11), pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro, encerrou uma sequência de invencibilidade de 12 partidas da equipe tricolor na temporada. O confronto, realizado na Arena Barueri, foi marcado não apenas pelo gol de Vitor Roque nos acréscimos, mas também pela ausência de uma das principais referências técnicas do time: Lucas Moura.
Conforme explicou Zubeldía, a decisão de não relacionar o meia para o clássico foi tomada com base em orientações do departamento médico. O jogador está em processo de recuperação de uma lesão no joelho e, segundo o próprio treinador, havia manifestado disposição para atuar por alguns minutos. Ainda assim, o risco de agravar o quadro físico, sobretudo pelo tipo de gramado sintético utilizado no estádio, determinou sua exclusão da lista.
“Lucas falou comigo, queria entrar por 10, 15 ou 30 minutos, mas isso, nesse momento, significaria correr riscos. Acionamos o departamento médico, e a última coisa que queríamos era uma nova lesão”, afirmou Zubeldía. O técnico ressaltou que o jogador não teve boas experiências anteriores em campos sintéticos e que a prioridade era preservar sua integridade física.
Ainda que não tenha entrado em campo, a situação de Lucas Moura segue sendo monitorada com cautela. Questionado sobre a possibilidade de utilizar o atleta contra o Libertad, pela Conmebol Libertadores, Zubeldía respondeu com prudência: “Vamos analisar a equipe, ainda não decidimos se ele vai para esse jogo.”
Além de comentar a ausência do camisa 7, o comandante argentino aproveitou a entrevista coletiva para fazer uma análise detalhada do duelo. Para ele, o São Paulo teve momentos promissores na partida, especialmente na segunda etapa, quando criou oportunidades claras de gol.
“Sabíamos que seria um jogo duro, com necessidade de precisão e controle. Tivemos chances, eles também, mas, no fim, tomamos o gol”, disse.
Zubeldía apontou que a atuação da equipe foi competitiva, ainda mais diante de um adversário direto e líder da competição. “Competimos de igual para igual com o Palmeiras, que tem um elenco forte. Fomos punidos pela falta de efetividade”, avaliou.
Por fim, o treinador voltou a destacar a importância de manter os jogadores em plenas condições físicas antes de qualquer decisão de escalá-los. “Temos que colocar em campo quem está bem futebolisticamente. Oscar, Pablo, Lucas… todos precisam estar preparados para um confronto tão intenso como esse”, concluiu.
A derrota fez o São Paulo cair para a 16ª colocação, com 16 pontos somados. A sequência da temporada exigirá do clube equilíbrio entre as competições nacionais e continentais, bem como decisões cirúrgicas no gerenciamento do elenco.
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