Na apresentação oficial como novo treinador do Vasco, realizada nesta quinta-feira (15), Fernando Diniz destacou a importância da torcida vascaína como elemento central em seu trabalho no clube. O técnico não economizou nas palavras ao descrever o impacto dos torcedores nas partidas e na própria trajetória da equipe. “A torcida do Vasco é diferente, é o maior trunfo do clube. É uma torcida que ganha campeonato”, afirmou o comandante, que demonstrou emoção ao lembrar-se das arquibancadas de São Januário durante sua época como jogador.
Ainda em sua fala, Diniz evidenciou a intensidade do envolvimento com os torcedores, relembrando sua rápida passagem pelo clube em 2021, mesmo na Série B. “Parece que fiquei aqui dois anos, tanto pela intensidade da torcida quanto das pessoas. A gente se gosta”, disse. Ele reforçou que uma de suas principais missões será justamente fortalecer o elo entre o time e os torcedores, a fim de criar um ambiente propício para melhores resultados.
Diniz também compartilhou suas impressões iniciais ao retornar a São Januário. Disse estar sensibilizado com o calor humano e a energia das arquibancadas. “Jogar contra o Vasco nos anos 90 era uma das coisas mais lindas do futebol. A torcida cantando, tocavam músicas. Isso mexe com qualquer um”, comentou, revelando uma motivação especial para aceitar o desafio atual.
Além disso, o treinador mencionou que o apoio vindo das arquibancadas é capaz de impulsionar o desempenho da equipe, mas alertou para a necessidade de correspondência em campo. “Temos que fazer com que o time corresponda ao anseio da torcida para criar uma conexão verdadeira”, declarou, apontando esse fator como estratégico para a construção de uma equipe mais forte emocionalmente.
Ao tratar da pressão exercida pelos torcedores, Diniz ressaltou que o grupo precisa estar preparado para absorver as cobranças naturais de um clube da grandeza do Vasco. “Se a torcida cobrar, temos que saber absorver. Todo mundo sabe que a torcida do Vasco é uma força da natureza”, observou, demonstrando consciência sobre o papel da mentalidade coletiva no desempenho do time.
Por fim, o técnico assegurou que vai trabalhar incansavelmente para que o elenco compreenda essa realidade. Para ele, o aspecto emocional é tão relevante quanto o físico e o tático no futebol. “A torcida tem que ser um combustível, e não um peso. Vamos criar essa sinergia dentro e fora de campo”, concluiu.
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