Bandeira do São Paulo no Morumbis em 2024 (Foto: Reprodução/São Paulo)
O acidente ocorrido no estádio do Morumbi, durante a partida entre São Paulo e Libertad pela Libertadores, gerou críticas contundentes sobre a gestão da segurança e do atendimento médico oferecido pelo clube. Durante o programa UOL News Esporte, o comentarista Arnaldo Ribeiro apontou falhas no procedimento adotado pela equipe tricolor, que segundo ele, deveria ir além das normas estabelecidas para garantir o bem-estar de todos os presentes nas dependências do estádio.
O episódio, que envolveu a queda de uma placa da arquibancada e resultou em ferimentos em quatro torcedores, expôs deficiências importantes. Entre os atingidos, um pai sofreu um corte na cabeça e o filho apresentou escoriações.
Apesar da gravidade, ambos foram encaminhados inicialmente ao Hospital do Campo Limpo — localizado a uma distância maior do estádio — antes de serem transferidos ao Hospital Albert Einstein, situado mais próximo.
Arnaldo demonstrou perplexidade com essa escolha. “Não entendi por que os torcedores foram atendidos no Hospital do Campo Limpo e não no Albert Einstein”, questionou, acrescentando em seguida: “É fácil explicar — por conta do poder aquisitivo”.
Para o jornalista, a decisão de atendimento baseada em critérios econômicos é inaceitável e o clube deveria assumir uma postura mais proativa, independentemente das diretrizes vigentes.
Conforme o colunista, existe um protocolo que direciona os atendimentos para a unidade pública de saúde mais próxima, o que nesse caso seria a UPA do Campo Limpo. Entretanto, ele defende que, diante da estrutura de grande porte do São Paulo e do volume de público que o Morumbis comporta, a instituição precisa ir além do mínimo exigido. “O São Paulo tem que ir além do protocolo no seu estádio”, ressaltou.
Ainda segundo Arnaldo, a responsabilidade do clube vai além da estrutura física. “Acontece alguma coisa, o São Paulo tem responsabilidade. Tendo o hospital mais próximo, pode ser qualquer um, para jogador, para torcedor, o São Paulo tem a responsabilidade sobre as 50 mil pessoas que estão lá”, completou.
Além da crítica direta ao atendimento, o comentarista destacou a ausência de atenção adequada por parte da diretoria são-paulina no momento do incidente. Para ele, o clube deveria ter agido com mais sensibilidade e agilidade, considerando a gravidade da situação. Mesmo que nem todos os feridos tenham precisado de hospitalização, a obrigação de zelar pela segurança é, segundo ele, inegociável.
Em suas considerações finais, Arnaldo reforçou a necessidade de revisar os procedimentos internos do clube e criar uma estrutura que permita respostas mais rápidas e eficazes. “Faltou ao São Paulo, nesse caso, atenção ao acidente”, declarou.
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