Estádio do Vasco, São Januário - Foto: Rafael Ribeiro/Vasco
O confronto entre Vasco e Operário-PR, nesta terça-feira (20), às 19h, pela terceira fase da Copa do Brasil, marca não apenas um duelo decisivo, mas também o retorno simbólico de São Januário a um contexto de mata-mata nacional.
O estádio, que carrega um significado histórico e emocional para os torcedores vascaínos, volta a ser o palco de uma eliminatória direta da competição, o que não acontecia desde a semifinal do torneio em 2024.
Na partida de ida, realizada em Ponta Grossa, as equipes empataram em 1 a 1. Com isso, quem vencer no tempo regulamentar avança às oitavas de final. Caso haja novo empate, a definição da vaga acontecerá nos pênaltis.
Atualmente, a equipe comandada por Fernando Diniz acumula impressionante sequência de resultados positivos em seu território. Nas últimas 40 partidas em São Januário, foram registradas apenas quatro derrotas. Mais do que isso: o clube está a um passo de completar seis meses de invencibilidade jogando diante de sua torcida.
O último revés no estádio ocorreu em 21 de novembro de 2024, diante do Internacional, pelo Campeonato Brasileiro. De lá para cá, foram 25 vitórias, 11 empates e aproveitamento de 71,6% dos pontos possíveis. A atmosfera do local, aliás, é frequentemente citada como fator determinante para o desempenho do time.
Após um início difícil sob comando de Diniz, a vitória por 3 a 0 sobre o Fortaleza, no último sábado (17 de maio), representou o fim de um jejum de nove jogos sem vencer e consolidou a retomada da confiança do elenco.
A atuação foi celebrada pelos torcedores, que saudaram o treinador após o apito final. “Jogar em São Januário é diferente. A torcida apoiou, fizemos o gol cedo… As coisas fluíram”, declarou Diniz, que também destacou: “Talvez São Januário fique até pequeno para essa torcida”.
O técnico também convocou os torcedores a lotarem o estádio no duelo contra o Operário-PR, reforçando a importância da presença massiva nas arquibancadas para impulsionar o desempenho da equipe.
Na edição passada da Copa do Brasil, São Januário foi palco de momentos significativos na campanha do Vasco. O time eliminou Água Santa e Fortaleza nos pênaltis, superou o Atlético-GO no tempo normal e venceu o Athletico-PR de virada. Apesar disso, foi no empate contra o Atlético-MG, nas semifinais, que a equipe acabou se despedindo da competição.
Portanto, a volta a um duelo de mata-mata no estádio reacende a esperança de novas noites históricas.
Responsável direto por muitos dos bons resultados do time em casa, o atacante Pablo Vegetti é um dos destaques da atual temporada. O argentino chegou à marca de 50 gols com a camisa vascaína, sendo 24 deles marcados em São Januário. Na última edição da Copa do Brasil, ele balançou as redes contra Água Santa, Fortaleza e Atlético-MG, e terminou como artilheiro do torneio, com sete gols.
Vegetti completou recentemente 100 partidas pelo clube e segue sendo peça essencial no esquema de Fernando Diniz, sobretudo quando atua no gramado da Colina.
Do outro lado, o Operário chega embalado por uma sequência de três vitórias consecutivas na Série B. Segundo o técnico Bruno Pivetti, “a equipe ganhou confiança e aumentou sua eficácia ofensiva”, mas ele destacou a necessidade de manter o foco diante do que chamou de “uma verdadeira final de campeonato”.
O duelo contará com arbitragem de Sávio Pereira Sampaio (DF), auxiliado por Leila Naiara Moreira da Cruz (DF) e Daniel Henrique da Silva Andrade (DF). O VAR será comandado por Charly Wendy Straub Deretti (SC).
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