Fernando Diniz pelo Vasco (Fotos: Matheus Lima/Vasco)
Fernando Diniz viveu intensamente a classificação do Vasco às oitavas de final da Copa do Brasil, após a vitória nos pênaltis diante do Operário. Mesmo sendo apenas sua terceira partida no comando da equipe, o técnico foi um dos personagens centrais da noite em São Januário.
Inquieto desde os primeiros minutos, ele alternou momentos de serenidade com explosões de impaciência, principalmente diante de falhas na marcação e decisões equivocadas de seus comandados.
A postura de Diniz durante o primeiro tempo refletia confiança. O time impunha marcação alta, mostrava intensidade ofensiva e criava chances claras de gol. Com esse cenário, o treinador demonstrava satisfação e mantinha relativa tranquilidade.
Contudo, a queda de rendimento após os 20 minutos, com o Operário ganhando espaços e explorando erros individuais, alterou o comportamento do técnico. A partir daí, sua voz passou a ser constantemente ouvida orientando e cobrando ajustes táticos e de posicionamento.
Uma das figuras mais acionadas por Diniz foi o atacante Rayan. O treinador o chamou repetidas vezes à beira do gramado para orientações. Aos 40 minutos, o técnico foi além da linha lateral gritando instruções. No minuto seguinte, o jovem balançou as redes.
“Diniz é um paizão pra mim. Me dá muita bronca, mas é para o meu bem”, disse Rayan, em entrevista pós-jogo, sinalizando a influência direta do treinador no desempenho ofensivo do time.
O contraste veio na relação com Loide Augusto. Entrando no segundo tempo, o angolano ignorou chamados de Diniz e protagonizou um momento polêmico. Após tentativa frustrada de jogada individual, Loide gesticulou em direção ao banco, gerando a irritação do comandante, que chegou a invadir a área técnica adversária para cobrar o atleta.
Na coletiva, Diniz minimizou o episódio: “Comigo não aconteceu nada… Estava focado no jogo, para mim não houve problema nenhum”.
Com o empate por 1 a 1 no tempo normal, a decisão foi para as penalidades. Contrariando o estilo enérgico mostrado durante os 90 minutos, Diniz adotou postura introspectiva durante as cobranças. Manteve-se em silêncio mesmo após erros vascaínos e defesas cruciais de Léo Jardim.
A explosão de alívio veio apenas na última cobrança, quando o goleiro garantiu a vaga. Na saída para a coletiva, Diniz exibiu dois “V” com as mãos e celebrou com a frase: “Aos vascaínos: vitória, Vascão!”.
Embora a classificação tenha sido motivo de comemoração, Diniz deixou claro que o desempenho esteve abaixo do esperado. A queda de rendimento físico na etapa final foi um ponto de alerta, assim como a falta de opções efetivas no banco de reservas.
Em campo, a equipe demonstrou cansaço e pouco poder de reação. O treinador associou a oscilação à sequência recente de jogos e reforçou a necessidade de evolução coletiva para os próximos desafios.
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