Rayan em treino do Vasco (Foto: Daniel Ramalho/CRVG)
O Vasco da Gama estabeleceu uma postura clara e inflexível quanto ao valor necessário para iniciar qualquer negociação envolvendo o atacante Rayan. A diretoria do clube deixou evidente que só aceitará abrir conversas caso a proposta apresentada gire em torno de R$ 100 milhões, o que equivale, pela cotação atual, a aproximadamente 15 milhões de euros.
A consulta mais recente partiu do Besiktas, da Turquia, por meio de intermediários. O clube europeu sinalizou com uma oferta inicial de 7 milhões de euros, valor próximo de R$ 45 milhões. Apesar da intenção de adquirir um percentual menor dos direitos econômicos do jogador, a proposta foi prontamente descartada pela direção cruz-maltina, por ser considerada muito inferior ao valor exigido.
A negativa do Vasco ocorre em um momento em que Rayan vem ganhando espaço e protagonismo sob o comando de Fernando Diniz. Com dois gols nos últimos três jogos e titular em grande parte da temporada, o atacante de 18 anos — que completará 19 em agosto — vem sendo tratado como uma das principais joias do elenco atual. “Se vender o Rayan agora, vai vender por muito menos do que ele vale”, afirmou Diniz em coletiva após a vitória sobre o Melgar.
Outro fator que contribui para a rigidez na negociação é o atual momento financeiro do clube. Apesar das dificuldades anteriores, a recuperação judicial trouxe algum alívio nas contas. Assim sendo, a diretoria aproveita esse cenário para resistir às investidas que não correspondem ao valor desejado e reforçar a valorização do atleta.
Além da oferta turca, o Vasco recebeu anteriormente outras sondagens pelo jogador, inclusive uma proposta classificada como “de dois dígitos” pelo ex-diretor Marcelo Sant’anna. Nenhuma, no entanto, atendeu aos critérios estipulados pelo clube para dar andamento às tratativas.
Atualmente, as decisões relacionadas a transferências estão sob responsabilidade de Carlos Amodeo, diretor geral do clube. O Vasco, inclusive, conseguiu nesta semana suspender o transferban imposto pela FIFA, o que permite maior margem para gerenciar o elenco e futuras transações.
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