Fernando Diniz pelo Vasco (Fotos: Matheus Lima/Vasco)
A chegada de Fernando Diniz provocou uma mudança visível no desempenho ofensivo do Vasco. A vitória por 3 a 0 sobre o Melgar, na última terça-feira (28), em São Januário, não apenas garantiu a vaga nos playoffs da Copa Sul-Americana como também confirmou uma crescente produtividade ofensiva.
Afinal, foi a segunda vez sob o comando do novo treinador que o time venceu por três gols de diferença, sendo a primeira com todos os gols marcados ainda no primeiro tempo.
O desempenho diante do adversário peruano evidenciou maior domínio no terço final do campo. De acordo com dados do Sofascore, 17% das trocas de passes ocorreram nesse setor, contra apenas 13% na partida de ida, ainda sob o comando de Fábio Carille.
A melhora é acompanhada de maior verticalidade e agressividade, conforme observado nos cinco jogos de Diniz, em que o Vasco balançou as redes oito vezes e sofreu quatro gols.
Apesar do crescimento ofensivo, o treinador reconhece que ainda há pontos a corrigir. “No fundo, é um acumulado. Não tenho mexido na estrutura do time. O cansaço viria”, explicou Diniz, ao comentar sobre a queda de ritmo na segunda etapa contra o Melgar.
Segundo ele, o time voltou do intervalo com postura mais lenta, o que facilitou a marcação adversária. Mesmo sem sofrer grandes riscos, o cruz-maltino permitiu aumento nas finalizações do rival e menor controle de jogo.
O técnico também apontou a oscilação nas últimas partidas como um reflexo do processo de adaptação. “Contra o Fortaleza, acho que foi o ponto máximo. Contra o Operário, abaixo. Contra o Fluminense abaixou mais um pouquinho. Hoje, subiu”, analisou, ao demonstrar otimismo com a trajetória da equipe.
Principal destaque da equipe no momento, o jovem Rayan voltou a marcar e foi novamente decisivo. Revelado pelas categorias de base do clube, o atacante é considerado por Diniz como essencial para o planejamento vascaíno.
“O Rayan é insubstituível. Não tem outro Rayan. Ele faz parte do que projeto para o Vasco”, declarou o treinador, que ressaltou a evolução técnica e a rápida conexão com o jogador. A insistência para sua permanência visa preservar o talento e evitar uma negociação precoce, sobretudo em uma fase de afirmação do elenco.
Diniz enfatizou que vender o atacante neste momento significaria abrir mão de seu valor potencial: “Vender agora é vender por um valor muito menor do que ele vai valer”. A atuação de Rayan não apenas empolga torcedores, mas também reforça o novo modelo de jogo proposto pelo treinador.
Outro ponto levantado por Diniz diz respeito à integração de reforços e reservas ao modelo tático atual. Jogadores como Garré e Alex Teixeira ganharam espaço e foram elogiados pelas contribuições. Além disso, o comandante apontou a versatilidade de atletas como Rayan e Alex para atuar como referência ofensiva, o que amplia as opções diante da ausência de nomes como Vegetti ou Adson.
Diniz finalizou avaliando positivamente o momento vivido pela equipe, ainda que destacando a necessidade de manter o nível físico e emocional. O treinador acredita que, com o passar dos jogos e treinamentos, o Vasco terá maior agilidade e cometerá menos erros.
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