Fernando Diniz pelo Vasco (Fotos: Matheus Lima/Vasco)
A pausa no Campeonato Brasileiro, causada pela Data Fifa, será aproveitada de maneira estratégica por Fernando Diniz no Vasco. O time carioca, que enfrenta um momento instável na temporada, voltará a campo somente na quarta-feira (12), diante do São Paulo, no Morumbi, às 21h30.
Até lá, serão onze dias sem compromissos oficiais, o que permite ao treinador trabalhar aspectos técnicos, físicos e emocionais da equipe.
Após a derrota por 2 a 0 para o Bragantino, o comandante avaliou o intervalo como “um bom momento para dar mais condição ao time”, afirmando que o grupo precisa “ficar mais forte e ganhar recurso em todos os aspectos do jogo”.
O setor defensivo é, inegavelmente, um dos pontos mais frágeis do elenco. Contra o Bragantino, os dois gols sofridos escancararam falhas distintas: o primeiro, oriundo de erro de marcação em jogada de lateral seguida de escanteio; o segundo, consequência de má recomposição em transição adversária. Diniz foi direto:
“Foi um erro muito coletivo. Todo mundo sabe que erramos um monte de coisa. Abrimos o centro do campo, não fizemos pressão adequada”.
Aliás, o próprio técnico reforçou que os atletas “não estavam cansados” e que o time “já entendeu o que precisa fazer, mas precisa ser mais consistente”. Atualmente, o Vasco possui a terceira pior defesa da competição, com 15 gols sofridos em 11 rodadas.
Além dos ajustes táticos, o período de treinos será utilizado para recuperar fisicamente jogadores desgastados pela sequência de partidas. Atletas como Lucas Piton, Paulo Henrique, Nuno Moreira, Philippe Coutinho e Vegetti, que raramente são poupados, estão entre os que terão atenção especial durante os trabalhos.
O treinador também tem se queixado da falta de tempo para treinar entre os jogos, fato que, segundo ele, compromete seu conhecimento mais detalhado sobre o elenco, especialmente em relação a nomes como Garré, Loide e alguns jogadores revelados pelas categorias de base.
“O calendário é muito apertado e atrapalha. Não consigo conhecer profundamente alguns jogadores”, explicou.
Outro ponto de atenção está na construção das jogadas a partir do campo de defesa. Em confrontos contra times que pressionam alto, como Fluminense e Bragantino, a equipe teve dificuldades para sair jogando. O meio-campo, que conta com Hugo Moura, Cocão, Tchê Tchê e Jair, ainda não conseguiu apresentar uma formação confiável.
Esse setor segue oscilando, sem conseguir engrenar atuações consistentes. Conforme as palavras do técnico, o desempenho coletivo ainda está abaixo do esperado e exige mudanças imediatas, tanto no comportamento defensivo quanto na articulação ofensiva.
O jogo contra o São Paulo será o último antes de uma nova paralisação do calendário, desta vez devido à disputa da Copa do Mundo de Clubes. Portanto, a pausa atual representa não apenas uma oportunidade para reorganização, mas também uma preparação para o hiato que virá em seguida.
Em síntese, Diniz espera que o tempo livre se transforme em evolução dentro de campo. Com ajustes bem aplicados e atletas em melhores condições físicas e mentais, a equipe buscará, enfim, seus primeiros pontos fora de casa no Brasileirão, já que foi derrotada em todas as cinco partidas como visitante até agora.
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