Foto: Matheus Lima/CRVG
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) solicitou o arquivamento do processo movido contra Dimitri Payet por falta de provas. O jogador francês, atualmente em fase final de contrato com o Vasco, era investigado após ser acusado de violência física, psicológica e sexual por Larissa Ferrari, com quem mantinha uma relação íntima.
Conforme informado nos documentos oficiais, as mensagens trocadas entre ambos foram decisivas para a decisão. De acordo com a análise do MPRJ, as conversas revelavam consentimento mútuo para envolvimento afetivo e práticas de cunho sadomasoquista, incluindo atos físicos considerados parte do fetiche do casal.
Ainda segundo o órgão, essas interações indicavam empatia e ausência de sinais de constrangimento ou sofrimento emocional durante os episódios mencionados.
Além da falta de evidências materiais, como exames médicos ou laudos psicológicos, o MPRJ destacou que não foram apresentadas testemunhas que confirmassem os relatos da denunciante. A própria Larissa, segundo apontado, teria admitido que mordidas e tapas faziam parte das práticas consentidas, dificultando, assim, a identificação de um possível limite ultrapassado nas interações.
No entanto, a defesa da advogada recorreu da decisão e levou o caso ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em entrevista ao jornal Extra, Larissa afirmou que seu transtorno de borderline foi usado como argumento para desacreditar seu depoimento.
“Não tem cabimento não levarem a sério e não darem continuidade na investigação”, declarou ela, alegando que possui testemunhas tanto no Rio de Janeiro quanto no Paraná.
Enquanto a questão jurídica se aproxima de um desfecho com o pedido de arquivamento, o destino de Payet no Vasco também está em fase de definição. O clube negocia a rescisão antecipada do contrato, válido até 31 de julho.
O meia não atua desde 15 de abril devido a uma lesão no joelho e, recentemente, foi liberado para viajar à França por motivos pessoais.
Segundo o CEO do clube, Carlos Amodeo, a intenção é encerrar o vínculo de forma amigável e sem litígios. “Queremos fazer o encerramento desse ciclo da melhor forma possível”, afirmou. Payet tem o segundo maior salário do elenco, cerca de R$ 1,3 milhão por mês, ficando atrás apenas de Philippe Coutinho.
A rescisão antecipada evitaria o pagamento de ao menos um mês de vencimentos e abriria espaço na folha salarial para a próxima janela de transferências.
Desde que chegou ao clube em 2023, Payet disputou 75 partidas, marcou sete gols e deu doze assistências. Contudo, em 2025, participou de apenas 17 jogos, sendo titular em quatro, e não balançou as redes nenhuma vez. Aliás, a última vez que o francês entrou em campo foi contra o Criciúma, ainda em abril.
A possível despedida pode ocorrer diante do São Paulo, em partida prevista para quarta-feira (12), antes da pausa do calendário brasileiro por conta da Copa do Mundo de Clubes.
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