Escudo do Corinthians na Néo Química Arena (Foto Reprodução/Instagram)
O Corinthians conseguiu evitar uma grave consequência financeira nos últimos dias ao regularizar parcelas atrasadas de seus débitos tributários, conforme apuração de Rodrigo Mattos, colunista do UOL Esporte. A medida foi adotada pela gestão interina comandada por Osmar Stabile, após o afastamento do então presidente Augusto Melo.
De acordo com o jornalista, o clube paulista enfrentava o risco iminente de ser excluído de programas federais de parcelamento, como o Profut, criado em 2015, e o Perse, implementado em 2021 para socorrer o setor de eventos durante a pandemia.
Com a inadimplência em ao menos duas parcelas, a legislação autorizaria a retirada do Corinthians desses programas, o que abriria caminho para a execução de dívidas fiscais na ordem de R$ 130 milhões apenas no Profut.
Atualmente, o Corinthians lidera o ranking entre os clubes brasileiros com maior passivo fiscal, somando aproximadamente R$ 700 milhões em impostos parcelados. Parte desse montante foi registrada no balanço de 2024, elevando ainda mais o grau de alerta sobre a saúde financeira da instituição.
A regularização dos tributos ocorre em um cenário caótico. Internamente, a diretoria interina ainda avalia os principais gargalos financeiros da agremiação, enfrentando escassez de recursos em caixa. Débitos recorrentes, como pagamentos de salários e pendências junto à Fifa, continuam no radar de riscos mais urgentes para a estabilidade administrativa.
Segundo Rodrigo Mattos, o temor de sanções como transfer ban ou perda de ativos pressionou a atual cúpula alvinegra a agir com celeridade. O pagamento dos compromissos fiscais, portanto, representa uma manobra essencial para manter o clube adimplente e minimizar o impacto de uma eventual crise maior.
Ao mesmo tempo, o Parque São Jorge vive dias tensos fora do campo. Manifestações recentes, com invasões de torcedores organizados e acusações de tentativa de golpe institucional por parte de Augusto Melo, aumentaram a instabilidade política.
O próprio Osmar Stabile tem atuado para conter o ambiente, prometendo mudanças estruturais na relação com empresários e reforço na segurança da base, como detalhado em reportagens do ge.globo.
Por fim, o próximo passo será a votação marcada para 9 de agosto, quando os associados do clube decidirão se mantêm ou não o afastamento definitivo de Augusto Melo. A decisão poderá definir os rumos políticos e administrativos do Corinthians até o fim de 2026 .
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