Rogério Ceni pelo Bahia (Fotos: Letícia Martins / EC Bahia)
O empate sem gols entre Bahia e Sport, no último sábado (02), ganhou contornos além das quatro linhas após a coletiva de imprensa do técnico Rogério Ceni. Insatisfeito com a falta de reforços no clube baiano, o treinador foi direto ao citar a realidade financeira de equipes como o Flamengo.
Em tom crítico, usou o exemplo da contratação do atacante Samuel Lino, recentemente anunciado pelo Rubro-Negro, para destacar os obstáculos que enfrenta no mercado.
“Você acha que não vamos tentar fazer o que é melhor? Tem limite. Não adianta eu ficar falando para você. Se fosse gastar qualquer valor, traria o Samuel Lino (Reforço do Flamengo), pagaria 22 milhões de euros e pronto, resolveria os problemas, mas não é assim que funciona. Não temos a capacidade de fazer uma contratação como essa”, afirmou Ceni, em uma fala que escancarou a desigualdade entre os clubes da Série A.
Vale destacar que o Flamengo se movimentou intensamente nesta segunda janela de transferências. Após um início cauteloso, o clube carioca acelerou nas negociações e confirmou quatro reforços de peso: Saúl Ñíguez, Emerson Royal, Jorge Carrascal e o próprio Samuel Lino. Isso porque, apesar de ter fechado com Saúl sem custos, após rescisão com o Atlético de Madrid , o Rubro-Negro desembolsou cerca de 43 milhões de euros pelos demais atletas.
Além disso, o Flamengo segue ativo no mercado. A diretoria mantém tratativas com a Fiorentina pela contratação do atacante argentino Lucas Beltrán. O acordo com o clube italiano já está alinhado, mas agora o desafio é convencer o jogador a voltar ao futebol sul-americano.
Por isso, as palavras de Ceni não são apenas um lamento, mas um retrato fiel do cenário atual do futebol brasileiro.
Sendo assim, o técnico alerta para um problema estrutural: enquanto poucos clubes têm condição de investir pesado, a maioria lida com limitações orçamentárias severas. Com isso, o Bahia precisa encontrar soluções criativas para se manter competitivo.
Cabe ressaltar que, dessa maneira, o debate sobre equilíbrio financeiro entre os clubes ganha ainda mais força. E o exemplo de Samuel Lino virou símbolo desse contraste.
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