Centro de treinamento do Flamengo (Foto: Reprodução)
O acordo entre a Libra e a Globo prevê R$ 1,170 bilhão por ano para os clubes da Série A, além de um montante variável de pay-per-view entre R$ 100 milhões e R$ 200 milhões, conforme a arrecadação. Na divisão, 40% são distribuídos de forma igualitária, 30% por posição final no campeonato e 30% por audiência acumulada.
Desde a eleição de Luiz Eduardo Baptista, a diretoria do Flamengo passou a questionar os critérios de audiência do contrato da Libra com a Globo. O clube estima perda em torno de R$ 100 milhões em relação a 2024, enquanto Bahia, Red Bull Bragantino, Atlético-MG e Vitória teriam ganhos. Entretanto, propostas de mudança feitas pelo Rubro-Negro não prosperaram entre os demais membros.
As negociações pelo critério de divisão das receitas de TV terminaram sem acordo entre Flamengo e os outros clubes da Libra. Em reunião na semana passada, houve votação e ficou decidido manter a regra vigente. Assim, o critério de audiência segue com divisão igual por jogo, como em 2024. Por exemplo, em Flamengo x Red Bull Bragantino, a audiência conta meio a meio para cada lado.
Paralelamente, o pay-per-view virou novo foco de disputa. O Flamengo considera que o contrato da Libra tem condições confusas e deixa brecha na definição de distribuição. Por isso, notificou extrajudicialmente os demais clubes e a Globo para que o dinheiro do ppv não seja repassado até que um padrão seja definido. A Libra sustenta que os critérios estão acertados e válidos.
O clube também defende um modelo de ppv que leve em conta o cadastro de assinantes. Além disso, a atual diretoria entende que, por atrair mais audiência, deveria receber parcela maior. A informação sobre a notificação para bloqueio do repasse do ppv foi divulgada por Rodrigo Mattos, do UOL. Já os demais clubes rejeitaram mudanças propostas pelo Flamengo.
Nas contas rubro-negras, a receita anual cairia cerca de R$ 100 milhões de 2024 para 2025. O valor, que ficaria entre R$ 190 milhões e R$ 200 milhões, era próximo de R$ 290 milhões a R$ 300 milhões no ano anterior. Segundo o clube, esse montante pode aumentar conforme a posição final na tabela do Brasileiro.
A relação entre as partes se deteriorou, e há um cenário de litígio. De um lado, o Flamengo afirma que as alterações nas regras poderiam valer a partir de 2026. De outro, a Libra avalia que o clube foi intransigente e quis mudança imediata. Apesar do embate, o Rubro-Negro não planeja sair da organização, mas descarta negociar com a Libra para futuros contratos.
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