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A Globo repudiou publicamente uma declaração de Luiz Eduardo Baptista, presidente do Flamengo, após uma fala considerada ofensiva durante um evento do clube, na noite de terça-feira (23), no Salão Nobre da Gávea.
Ao abordar investimentos no futebol feminino, o dirigente utilizou a expressão “nariguda da Globo”, sem citar nomes, o que motivou reação imediata da emissora e ampliou o debate sobre respeito profissional e igualdade de gênero no esporte.
A manifestação ocorreu dentro de uma matéria do GE e tratou diretamente do episódio envolvendo o presidente, a cerimônia institucional e o contexto do futebol feminino.
O posicionamento ocorreu após a repercussão da declaração de BAP, em meio à divulgação dos resultados financeiros do clube. O evento também marcou discussões sobre direitos de transmissão, audiência e investimentos no futebol feminino, temas centrais do noticiário esportivo recente.
“A Globo repudia o ataque gratuito e misógino do dirigente do Flamengo a uma de suas profissionais e reitera seu profundo respeito às mulheres e a opiniões críticas que não ofendam nem insultem quem quer que seja”
A declaração do mandatário ocorreu durante a apresentação do balanço do primeiro ano de sua gestão à frente do Flamengo. No mesmo evento, o presidente informou que o clube encerrou o período com R$ 2,1 bilhões em receita, valor recorde no futebol brasileiro.
O comentário ocorreu enquanto ele comparava a estrutura financeira do futebol masculino e feminino e criticava a distribuição de receitas relacionadas à transmissão televisiva.
“Quais são os fatos? Audiência crescente. Se compara com o futebol masculino? Não, mas não pode ser essa diferença. A TV fica com os lucros do pacote de marketing e não distribuiu aos clubes”, iniciou.
“Tem lá a nariguda da globo que fica falando mal e tudo mais, que não estimula… dá vontade de falar: ‘filha, convence a sua empresa a colocar 10 milhões, 20 milhões por ano em direito de transmissão que a coisa fica melhor. Pau que dá em João tem que bater em Maria também”.
Anteriormente ao episódio, a jornalista Renata Mendonça havia denunciado nas redes sociais as condições estruturais oferecidas pelo Flamengo ao time feminino.
Segundo relato há cerca de dois meses, as jogadoras utilizavam vestiário pequeno, com problemas visíveis de infraestrutura. Como paredes danificadas, ralos entupidos e torneiras em mau estado, por exemplo.
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