
Após garantir vantagem na final do Campeonato Carioca, o Flamengo se prepara para estrear na Libertadores. Nesta edição, o Mais Querido não conseguiu fugir da altitude e terá que enfrentar o Aucas em Quito, no Equador.
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Este aliás, é o primeiro confronto da equipe na competição continental. Prestes a encontrar o atual campeão equatoriano, Filipe Luís lembrou das dificuldades já passadas pelo elenco rubro-negro em jogos com altitude.
— O mais complicado que joguei foi contra o Del Valle do Ramírez, em 2020, da Recopa, na altitude. Foi muito difícil. Começamos o jogo perdendo, viramos, mas eles empataram no fim com um gol de pênalti. O 2 a 2 foi um resultado completamente enganoso, um jogo super difícil. A gente tentava pressionar e não conseguia. Eu lembro da sensação de olhar para os companheiros da linha de marcação atrás e não conseguir nem falar. Sofrimento demais.
— Foi o jogo mais complicado de todos. Acabamos saindo de lá vivos e em casa vencemos por 3 a 0 e fomos campeões da Recopa. Foi bom, foi especial, mas só quem jogou aquele jogo sabe o sofrimento que foi.
Filipe Luís também relembrou das divergências que os jogadores tiveram com Jorge Jesus, treinador da época. O lateral esquerdo contou que JJ pedia uma intensidade que o elenco simplesmente não conseguia entregar por conta do desgaste que era causado pela altitude.
— Lembro de muitas discussões até com o Jorge Jesus na época porque a gente não estava fazendo o que ele queria, mas é que não dava. Fisicamente não dava. A gente não estava conseguindo, a gente não chegava, e ele não aceitava. A partir daquele jogo ele entendeu o que era jogar mesmo na altitude e sentir a dificuldade da altura.
Hoje com novo técnico, novos jogadores e uma nova estratégia, o Flamengo se prepara para enfrentar o Aucas a 2.850 metros de altitude. O duelo acontece nesta quarta-feira (05), às 19h (horário de Brasília).