Roma pode ser obrigada a vender Matías Viña; entenda

Matías Viña em ação pelo Sassuolo (Foto: Nicolò Campo/GettyImages)

O Flamengo está focado em fortalecer seu elenco para a temporada de 2024, com um olhar especial para a lateral esquerda. O principal alvo é o jogador uruguaio Matías Viña, atualmente ligado à Roma e emprestado ao Sassuolo. Para assegurar o atleta, o clube carioca enfrenta um desafio financeiro, necessitando desembolsar cerca de 7 milhões de euros (aproximadamente R$ 37,6 milhões). A negociação envolve um contrato de quatro anos para Viña.

A complexidade da negociação é elevada, envolvendo não apenas o Flamengo, mas também os dois clubes italianos. A Roma e o Sassuolo estão discutindo a taxa de devolução do jogador. Para o Flamengo, esse movimento é crucial, visto que atualmente o elenco conta apenas com Ayrton Lucas para a posição.

Do lado da Roma, a venda de Viña é parte de uma estratégia maior, influenciada por restrições financeiras impostas pela UEFA. A equipe italiana foi penalizada por não cumprir as regras de Fair Play Financeiro e, como resultado, comprometeu-se a ter gastos mais controlados nas temporadas seguintes. A Roma, que foi o time que menos investiu na temporada 2023/2024, busca manter seu plano financeiro, tendo já arrecadado 30 milhões de euros com vendas de jogadores.

O diretor geral de futebol da Roma, Tiago Pinto, esclareceu a situação em setembro, destacando a necessidade de respeitar dois parâmetros fundamentais do Fair Play Financeiro. Estas medidas incluem limitar os gastos a 70% do faturamento em um período de dois anos e manter um equilíbrio na transferência de jogadores.

— Há dois parâmetros fundamentais que temos de respeitar para o FFP (Fair Play Financeiro). Uma delas é que em um período de dois anos (contados a partir de 2022) só podemos gastar 70% do nosso faturamento. E depois há uma ferramenta chamada Transfer Balance, que monitoriza a inclusão de jogadores na nossa lista da UEFA, disse o diretor geral de futebol da Roma.