O Internacional vive um novo momento desde a troca no comando técnico, realizada na temporada passada. Após a saída de Eduardo Coudet, o clube apostou em Roger Machado, que vinha de bom desempenho no Juventude. A mudança surtiu efeito, e o Colorado retomou o protagonismo no cenário estadual.
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Sob o comando de Roger, a equipe mostrou evolução significativa em campo. O resultado mais marcante foi a conquista do Campeonato Gaúcho de 2025, com uma campanha invicta: nove vitórias e quatro empates nas 13 partidas disputadas até aqui. Essa sequência positiva tem motivado os torcedores e reforçado a confiança no atual projeto.
Durante um evento em uma escola municipal de Porto Alegre, Dunga, ídolo e ex-treinador do clube, comentou a fase atual do Inter. Em tom crítico, ele se posicionou sobre a política anterior do clube em relação à escolha de treinadores. “O Inter deixou de modismo. O modismo que é: trazer estrangeiro. Trouxe vários estrangeiros, não deu certo. Trouxe três brasileiros e deu certo”, afirmou.
Ainda durante sua fala, Dunga esclareceu que não é contrário à contratação de técnicos estrangeiros. No entanto, destacou que as escolhas devem ser baseadas em critérios técnicos e não em tendências de mercado. “Trazer estrangeiro que realmente faça a diferença é bom, realmente acrescenta”, explicou o ex-capitão da Seleção Brasileira.
Segundo Dunga, decisões tomadas apenas para acompanhar outras equipes não contribuem para a evolução do time. “Agora, tu trazer porque os outros trazem e que não vai acrescentar nada para nós, não muda muita coisa”, completou, reforçando a importância de planejamento e convicção nas contratações.
As declarações chamaram atenção por ocorrerem em um momento de estabilidade no clube. Assim, o pronunciamento reacende o debate sobre a busca por resultados e a valorização de profissionais brasileiros no comando técnico de grandes equipes.