A possibilidade de Didier Deschamps assumir o comando da Seleção Brasileira ganhou destaque recentemente após o técnico francês ser formalmente oferecido à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O movimento foi direcionado a Rodrigo Caetano, coordenador de seleções da entidade, e reforça a busca da entidade por um novo comandante para a equipe nacional.
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Atual técnico da França, Deschamps tem contrato válido até julho de 2026. No entanto, conforme relatado, o treinador estaria aberto a deixar o cargo antes mesmo da próxima Copa do Mundo – prevista para ocorrer no mesmo ano. A informação surpreendeu parte da comunidade esportiva, afinal, o francês está à frente da seleção europeia desde 2012 e soma uma trajetória de estabilidade e conquistas expressivas.
Aos 56 anos, Deschamps carrega em seu currículo o título de campeão mundial tanto como jogador, em 1998, quanto como treinador, em 2018. Tal feito o coloca em um seleto grupo de personalidades do futebol que conseguiram vencer o Mundial nas duas funções, ao lado de Zagallo e Franz Beckenbauer. Essa bagagem o coloca como um nome de peso na cena internacional, sobretudo em momentos de transição como o vivido atualmente pela Seleção Brasileira.
Obstáculos
Contudo, há obstáculos a serem superados antes que uma possível negociação avance. O principal deles seria o idioma. Segundo fontes próximas ao treinador, ele fala apenas francês fluentemente e possui dificuldades com o inglês, além de não ter domínio da língua portuguesa. Uma solução aventada seria o uso de um tradutor durante o período de adaptação, caso a proposta evolua.
Embora a situação contratual com a Federação Francesa pareça, à primeira vista, um empecilho, o próprio Deschamps estaria disposto a negociar sua saída antecipada. Em meio a esse cenário, o nome do treinador se fortalece nos bastidores, especialmente pelo seu histórico de sucesso e experiência em torneios de alto nível.
Posicionamento da CBF
A entidade, até o momento, não se manifestou publicamente sobre o interesse em Deschamps. Ednaldo segue avaliando possibilidades para preencher a vaga deixada por Dorival Júnior. Aliás, a mudança de comando da seleção abriu espaço para diversas especulações e aproximações, principalmente envolvendo técnicos estrangeiros de renome.