O Santos FC garantiu a vitória sobre o Ceará por 1 a 0 na terça-feira (22), jogando na Vila Viva Sorte. Assim, o clube consolidou sua liderança na Série B do Campeonato Brasileiro, ampliando sua vantagem para sete pontos em relação ao quinto colocado, Vila Nova.
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Com o triunfo, o time comandado por Fábio Carille se aproxima do objetivo principal da temporada: o retorno à Série A. Porém, a disputa pelo título segue intensa, pois os três rivais diretos (Sport, Novorizontino e Mirassol) também venceram.
O lateral Gonzalo Escobar ressaltou a importância da vitória contra o Ceará para manter o Santos no topo. Para o argentino, o time deve seguir nesse ritmo para assegurar o acesso e buscar o título da Série B.
Escobar comentou que a vitória em casa foi fundamental, especialmente pelo apoio dos torcedores que motivaram o time nesta fase decisiva. Ele destacou que ainda restam cinco partidas e que o foco deve ser mantido, pois os adversários diretos também buscam bons resultados.
“Foi uma vitória muito importante (contra o Ceará), pois sabíamos que era um time muito duro. E ganhar em casa, ao lado da nossa torcida, nos impulsou mais ainda para essa reta final. Faltam cinco decisões. Nós temos que entrar 110% ligados, porque falta muito pouco e os times que estão abaixo de nós também buscaram seus resultados”, disse em entrevista após o jogo.
Em busca de consolidar o acesso e permanecer na liderança, o Santos enfrentará o Ituano na segunda-feira (28), às 19h, no estádio Novelli Júnior, em confronto válido pela 34ª rodada da Série B.
Marcelo Teixeira faz declaração sobre fase atual do Santos
O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, também se pronunciou sobre a atual fase do clube. Como líder da Série B e com chances de alcançar a elite em 2025, Teixeira reconheceu as críticas ao desempenho da equipe, especialmente ao estilo de jogo de Fábio Carille.
Teixeira afirmou que o time poderia apresentar um estilo mais alinhado com a tradição ofensiva do Santos, mas enfatizou que as restrições financeiras influenciam as decisões estratégicas.
“Poderíamos estar conciliando a boa pontuação com melhores apresentações. Isso o próprio grupo e a diretoria reconhecem. Porém o Santos vem dentro de um nível de planejamento em que qualquer mudança [na comissão técnica] poderia resultar em prejuízo técnico ou, mais grave ainda, financeiro”, comentou Teixeira à Folha.