Com apenas uma vitória nos últimos cinco jogos, o Atlético-MG está longe de alcançar as expectativas projetadas antes do início da temporada. Para o ídolo atleticano, Hulk, a receita para o sucesso é parar de tomar tantos gols e principalmente se apoiar nas qualidades do elenco, como a bola parada de Gustavo Scarpa.
Notícias mais lidas:
“Primeiro é não tomar gol. A equipe que não toma gol não perde. Defender bem, concentrar nas bolas paradas, e aproveitar cada lance do jogo. Aproveitar as bolas paradas também, temos ótimos batedores. Scarpa bate muito bem na bola, temos que aproveitar melhor. O nosso nível de concentração tem que melhorar ainda mais”, afirmou.
Apesar da consciência do que é necessário fazer, o Atlético-MG atravessa um mau momento. Desde a grande campanha no Campeonato Mineiro, com a conquista de mais um título estadual, o Galo não voltou aos trilhos. No Brasileirão, está na zona de rebaixamento com seis pontos conquistados em seis partidas. São duas derrotas, três empates e apenas uma vitória.
Já na Copa Conmebol Sul-Americana, o Alvinegro lidera o Grupo H, mas sem um desempenho melhor. Com cinco pontos, venceu uma partida e empatou dois jogos. A pressão e exigência por jogos melhores é diária e o Cuca precisa buscar a vitória em outra competição.
Na terça-feira (29/4), o Galo visita o Maringá, no estádio Willie Davids, no Paraná, pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Um triunfo pode dar respiro à equipe, para buscar o título do torneio que bateu na trave na temporada passada.
Hulk esclarece sobre lesão
O camisa 7 alvinegro havia sido poupado do confronto contra o Caracas, da Venezuela, pela Sul-Americana. Ele ficou em Belo Horizonte para se recondicionar fisicamente e revelou que desde a lesão muscular sofrida no Campeonato Mineiro, ainda não se recuperou totalmente.
“É uma lesão bem chata mesmo. Retornei não estando recuperado 100%. Se fosse esperar, levaria muito mais tempo para cicatrizar. É um músculo que, mesmo não estando cicatrizado, dava para jogar, porque tem outros músculos maiores que acabam compensando”, afirmou.