
Verdão disputa o torneio este ano
O Palmeiras disputa o Mundial de Clubes deste ano e o técnico Abel Ferreira já pensa na competição. Em entrevista exclusiva ao site da Fifa, o treinador português analisou as chances do clube alviverde dentro da competição, que será disputada entre os meses de junho e julho nos Estados Unidos.
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“É verdade que teremos 10% de hipótese de poder ganhar este Mundial, talvez? Pois bem, vamos lutar por estes 10% começando com nosso primeiro foco em passar da fase de grupos. Há duas coisas que nós temos que fazer: a primeira é competir, mas a outra também é desfrutar de uma oportunidade que, por mérito próprio, conquistamos”, iniciou o treinador.
O Palmeiras está no Grupo A, que também tem Porto, de Portugal, Al-Ahly, do Egito, e Inter Miami, dos Estados Unidos. A expectativa pela disputa da competição é muito grande e Abel Ferreira quer trabalhar nesse aspecto para que os jogadores não se sintam pressionados.
Coincidentemente, Abel Ferreira verá sua equipe enfrentar o Porto, na estreia do Mundial. Quando jogador, Abel defendia as cores do Sporting, grande rival do Porto no futebol português. Na entrevista, o treinador comentou sobre.
“Foi sorteio, né? Para nós, enquanto Palmeiras, é o nosso adversário, é uma equipe que tem um histórico na Europa absurdo e em Portugal também de muitas glórias. E tem esse fato: eu sou do norte [de Portugal], e o Porto é norte, apesar de eu ter sido jogador e treinador do Sporting, que é mais no centro do país”, disse.
Para finalizar sua entrevista à Fifa, Abel comentou sobre sua própria equipe. O treinador destacou que o Palmeiras é “bom em tudo o que faz”, mas ressaltou que a principal virtude do elenco é a resiliência demonstrada em campo.
“É uma equipe que não é excelente numa coisa muito específica, mas é boa em tudo aquilo que faz. Nós somos bons e equilibrados para jogar em ataque posicional, somos bons e equilibrados para jogar em contra-ataque, somos bons nas bolas paradas, somos bons em encaixar os nossos adversários e em a criar-lhes dificuldade com nossa estrutura defensiva”, disse, continuando:
“Mas, se eu tivesse que definir a nossa equipe, pediria duas palavras, porque elas têm que se juntar: equilibrada e competitiva. E depois tem uma parte a ver com a resiliência mental, que isso é algo que tem a ver comigo. É algo que tem a ver com os nossos jogadores também que, aconteça o que acontecer, o jogo só acaba quando termina. Enquanto nós não deixarmos tudo o que temos dentro de campo, não seremos verdadeiramente aquilo que é o espírito de um jogador do Palmeiras, que é lutar para vencer do primeiro ao último segundo. Se vamos vencer, não sei”, finalizou Abel Ferreira.