A vitória do Botafogo por 2 a 0 sobre o Fluminense, no último sábado (26), pela sexta rodada do Brasileirão Betano, teve mais do que gols e boa atuação dentro de campo. Isso porque, antes mesmo da bola rolar no Nilton Santos, um discurso inflamado de Marlon Freitas nos bastidores emocionou jogadores e comissões. As imagens divulgadas pela Botafogo TV mostram um momento intenso e revelador da liderança do volante.
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“É hoje que a gente volta para o nosso caminho, cara…! É hoje que a gente vai comemorar nesse vestiário! É hoje que a gente vai botar pra fora, velho! Tudo aquilo que a gente sabe, que a gente trabalhou, vamos!”, disse o jogador, com a voz firme e os olhos fixos nos companheiros. Vale destacar que, na sequência, a câmera flagrou Joel Carli, ídolo do clube, completamente arrepiado com a fala do volante.
Emoção, união e a cara do Botafogo
O discurso seguiu com mais intensidade, destacando o espírito combativo que tem marcado a história do Glorioso. “Clássico dá moral pra cara…! Vambora, dar moral para o grupo! A gente precisa, mano! […] Nunca foi fácil aqui pra nós, cara…!”, completou Freitas, encerrando com um grito de guerra: “Hoje vai ser suor, lágrima, se tiver que vai ter choro, vai ter choro, mas vai ser de vitória! Chega, caralho!!!”
Sendo assim, a liderança de Marlon Freitas vai além das quatro linhas, consolidando-se como peça-chave emocional de um elenco que ainda busca afirmação na temporada. Com isso, a vitória no clássico pode ser o ponto de virada que o time precisava.
Desempenho em campo reflete postura nos bastidores
Além disso, o triunfo contra o Fluminense refletiu também dentro de campo. Por isso, é importante analisar o papel tático do Botafogo na partida. O time foi compacto, bem posicionado defensivamente e mostrou intensidade nas transições ofensivas características que, quando bem aplicadas, tornam o Glorioso extremamente competitivo.
Dessa maneira, o desempenho de Marlon Freitas como volante de contenção e articulador de saída de bola foi fundamental. Cabe ressaltar que seu posicionamento mais recuado deu liberdade aos meias de aproximação, criando superioridade numérica no meio. Desse jeito, o Botafogo mostrou que pode, sim, reencontrar o bom futebol de 2024 com raça, tática e união. Portanto, é hora de manter a pegada.