Mãe de Mbappé sai em defesa do jogador do Real Madrid

Foto: Reprodução/Redes sociais

A recente queda do Caen para a terceira divisão do futebol francês gerou uma onda de críticas, principalmente direcionadas à família de Kylian Mbappé. A equipe, adquirida por um fundo liderado por Fayza Lamari, mãe do atacante do Real Madrid, foi derrotada pelo Martigues por 3 a 0, em casa, consolidando uma campanha decepcionante na Ligue 2. Em meio à forte repercussão negativa, foi a própria Fayza quem decidiu se manifestar publicamente sobre o tema.

Em entrevista ao jornal Ici Normandie, Fayza revelou o impacto das críticas sofridas ao longo da temporada. “Fiquei brava em certos momentos porque quando as pessoas atacam gratuitamente o presidente, quando me atacam gratuitamente pessoalmente, elas simplesmente esquecem de mencionar por que viemos e que é nosso dinheiro pessoal”, afirmou.

A empresária, que também gerencia a carreira de Mbappé, conduziu a aquisição do Caen por meio da Coalition Capital. A transação foi concluída em julho do ano passado e envolveu o aporte de aproximadamente 15 milhões de euros, o equivalente a cerca de R$ 91 milhões na época.

Ainda assim, a campanha da equipe foi marcada por resultados negativos: foram 20 derrotas em 31 jogos, a pior defesa da competição com 51 gols sofridos e apenas cinco vitórias.

Mesmo diante de um cenário de fracasso esportivo, Fayza reiterou que não abandonará o projeto. “Lembro-me de dizer humildemente ao Kylian que não éramos dignos e que é preciso saber a hora de ir embora quando não se é bem-vindo. Ele não queria, não queria. Ele me convenceu do contrário”, declarou. A dirigente reforçou seu compromisso e criticou a recepção hostil da torcida, que chegou a exibir faixas exigindo a saída de todos os envolvidos na administração.

Além de defender o atacante, Fayza destacou que o investimento foi feito com recursos próprios e não houve concorrência para assumir o controle do clube. “Kylian investiu seu próprio dinheiro. Não havia quinze pessoas ou empresas dispostas a comprar o Caen. Fizemos isso como um desafio, porque a história nos convinha. Recebemos várias ofertas. Três clubes se apresentaram e, como esperado, escolhemos o Caen.”

Apesar do rebaixamento precoce e da frustração dos torcedores, a mãe do camisa 7 do Real Madrid revelou que há planos além do retorno à Ligue 2. “Nosso objetivo não é apenas subir de volta no ano que vem, mas também lançar um projeto social voltado para os jovens.”