Após mais um tropeço do Santos no Brasileirão, dessa vez diante do Red Bull Bragantino por 2 a 1 na Vila Belmiro, o técnico interino César Sampaio abriu o jogo sobre o momento delicado do elenco. Cabe ressaltar que o atacante Guilherme, muito vaiado pela torcida, foi o principal alvo das críticas. Mesmo assim, Sampaio adotou um tom humano e compreensivo ao falar sobre a fase do jogador.
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“Esse momento do Guilherme… não somos robôs. Não dá para programar para não falhar ou estar sempre no melhor dia. Concordo contigo. Guilherme já contribuiu mais, mas temos que abraçar o atleta e entender o porquê está acontecendo”, afirmou o treinador.
Além disso, Sampaio defendeu a postura do elenco e ressaltou que o compromisso com a reconstrução do Santos segue firme. Por isso, mesmo em meio à pressão, o foco está em corrigir os erros e preparar os atletas para um retorno mais equilibrado.
A juventude sob pressão e as escolhas de momento
Sendo assim, a presença dos Meninos da Vila no segundo tempo do jogo chamou a atenção. Entrando após os 20 minutos da etapa final, os jovens Hyan, Luca Meirelles, Mateus Xavier e Deivid Washington foram lançados “na fogueira”. Dessa maneira, a base teve de responder em um contexto adverso, e Deivid, inclusive, marcou o gol santista.
“O Luca teve minutos com a gente ainda com Caixinha no Paulista. O Deivid teve minutos também com o Caixinha. Hyan e Xavier não. […] Mas parabenizo a eles, conversei muito com o Deivid durante essa semana e ele colocou em prática aquilo que eu pedi”, destacou Sampaio.
O desafio de lançar a base numa situação difícil
Isso porque colocar jovens promessas em um ambiente de instabilidade é um risco. O Santos, pressionado na tabela, precisa de soluções imediatas, mas também não pode comprometer o futuro desses atletas. Com isso, Sampaio tenta dosar a minutagem para preservar e testar.
Vale destacar que taticamente o Santos mostrou dificuldade na transição ofensiva e na recomposição defensiva. Desse jeito, os espaços foram explorados com facilidade pelo Bragantino. Portanto, a integração dos jovens precisa estar atrelada a um plano de jogo mais sólido e menos reativo, para que a base floresça com confiança e não com medo.