A saída de Carlo Ancelotti do radar da CBF reacendeu o debate sobre a escolha do próximo treinador da seleção brasileira. Após o fracasso nas negociações com o italiano, o comentarista Flávio Prado se manifestou nas redes sociais, deixando clara sua oposição à busca por técnicos estrangeiros e apontando um nome nacional como alternativa.
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Conforme explicou o jornalista, o Real Madrid se recusou a arcar com a multa rescisória de Ancelotti, que tem contrato até a metade de 2026. Além disso, surgiu uma proposta mais vantajosa vinda do futebol árabe, o que tornou inviável a sua vinda ao Brasil. A desistência obrigou a CBF a reconsiderar seus caminhos no planejamento para o próximo ciclo da seleção.

Flávio Prado, conhecido por suas análises diretas, destacou sua preferência por um nome do próprio país. “Eu começaria um novo trabalho com um técnico brasileiro, tipo Rogério Ceni, alguém desse porte visando até 2030”, afirmou o comentarista, referindo-se ao atual comandante do Bahia. Para ele, a continuidade com um treinador nacional fortalece a identidade e a cultura do futebol brasileiro.
O jornalista também aproveitou para criticar nomes como Jorge Jesus e Abel Ferreira, que são frequentemente especulados como possíveis opções para a seleção. Na visão de Prado, os dois técnicos portugueses não têm reconhecimento internacional suficiente. “Fizeram bons trabalhos aqui no Brasil, mas me parece muito pouco”, avaliou, ao passo que reforçou o histórico do Brasil em exportar treinadores para seleções estrangeiras, como Portugal, e não o contrário.
Ainda sobre a possibilidade de um técnico português liderar a equipe nacional, Flávio se mostrou descrente. “A seleção parece que vai nesse caminho, não acredito muito que dê certo”, comentou, expressando ceticismo quanto à eficiência de uma comissão técnica vinda de fora, especialmente em um momento de reconstrução após ciclos frustrados.
Por fim, o comentarista comemorou a decisão da CBF de manter as cores tradicionais da seleção. A entidade divulgou uma nota oficial descartando a adoção de uma camisa vermelha como uniforme alternativo. “Aquela palhaçada da camisa vermelha não deverá sair e o Brasil vai continuar com as suas cores tradicionais”, concluiu Flávio Prado.