Ele assumiu protagonismo e se tornou destaque do Vasco

Bandeira do Vasco da Gama (Foto: Reprodução/Vasco)

Em meio a uma atuação coletiva irregular, Nuno Moreira tem se destacado de maneira contundente pelo Vasco na temporada. O meia-atacante português, autor do gol que garantiu o empate diante do Operário na ida da terceira fase da Copa do Brasil, não apenas chamou atenção pela beleza do lance, mas consolidou números que o colocam entre os nomes mais produtivos do elenco cruz-maltino.

Afinal, conforme os dados do R10 Score, o jogador de 25 anos soma atualmente cinco participações diretas em gols pelo clube carioca, divididas entre três tentos marcados e duas assistências. Com isso, ele se tornou o segundo atleta com mais contribuições ofensivas desde a sua estreia, ao lado de Coutinho, superando inclusive jogadores com maior tempo de casa.

Esse desempenho vem sendo construído ao longo de apenas 12 partidas disputadas, o que evidencia sua efetividade. Além das ações diretas para balançar as redes, Nuno apresenta 13 dribles certos e 16 passes para finalizações, demonstrando versatilidade tanto na criação quanto na execução das jogadas.

Seu gol contra o Operário, marcado aos 19 minutos da primeira etapa no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, exemplificou a capacidade de decidir mesmo em contextos adversos. O chute de longa distância que superou o goleiro Elias surgiu após um erro do lateral adversário, mas teve execução técnica precisa.

O próprio treinador interino Felipe Maestro comentou a queda de rendimento da equipe após o gol, observando que “a equipe, preocupada em se defender, parou de jogar”. Ainda assim, Nuno continuou tentando se apresentar como opção ofensiva, diferentemente de outros nomes do setor, como Vegetti, pouco acionado, e Rayan, que finalizou com imprecisão.

Sem a bola, o português também foi elogiado por sua disposição em pressionar e recompor, mantendo-se como referência técnica e de atitude dentro de campo.

Mesmo em um contexto de mudança de comando técnico e questionamentos sobre o rendimento coletivo, o camisa 10 se consolida como um dos poucos pontos positivos do time no início da temporada. Seu desempenho, aliás, reforça a importância de jogadores com capacidade de decisão em jogos eliminatórios.