Após o empate por 1 a 1 contra o América de Cali na noite de terça-feira (06), pela Copa Sul-Americana, o técnico Dorival Júnior trouxe à tona uma questão relevante no Corinthians: a necessidade de reforços. Pela primeira vez desde que assumiu o comando da equipe, o treinador admitiu publicamente que o elenco precisa de ajustes. “Queremos trabalhar para melhorar esse grupo que tem qualidade, tem capacidade, precisa de uma ou outra peça”, declarou.
Notícias mais lidas:
A fala do treinador, embora cautelosa, aponta para um movimento nos bastidores visando a janela de transferências. A diretoria do clube entende que o time carece de um zagueiro e de um atacante de beirada. Essas posições são vistas como carentes desde o ano passado e ganharam prioridade nas análises internas realizadas no CT Joaquim Grava.
A urgência por reforços se intensificou após o desempenho abaixo do esperado diante da equipe colombiana. O resultado complicou a situação do Corinthians na competição continental. Dorival reforçou a ideia de que o trabalho é contínuo, e que o elenco está em evolução. Ainda assim, destacou que mudanças são naturais no processo de construção de uma equipe competitiva.
Apesar da necessidade evidente, o clube enfrenta sérias limitações financeiras. Assim sendo, o planejamento para contratações será modesto. A diretoria trabalha com a perspectiva de buscar jogadores livres no mercado ou com vínculos próximos do fim. A política de austeridade reflete a realidade do fluxo de caixa atual do clube.
A Fifa, por conta do Mundial de Clubes, instituiu uma janela de transferências extraordinária entre os dias 2 e 10 de junho. Posteriormente, a tradicional janela do meio do ano estará aberta de 10 de julho a 2 de setembro. É nesse intervalo que o Corinthians tentará se reforçar sem comprometer ainda mais seu orçamento.
Em suma, a equipe técnica e a diretoria caminham alinhadas na tentativa de tornar o elenco mais robusto, mesmo diante dos desafios financeiros. O cenário exige cautela, mas também ações pontuais e estratégicas. Afinal, a competitividade do Corinthians em 2025 passa, inevitavelmente, por esse processo de reformulação.
