Xabi Alonso será o novo treinador do Real Madrid a partir da próxima temporada. A informação foi divulgada pelo jornal espanhol Marca, que aponta que o ex-volante firmou um vínculo de três anos com o clube. Aos 43 anos, o técnico deixará o Bayer Leverkusen, onde tem contrato até junho de 2026, para iniciar uma nova etapa em sua carreira no comando da equipe que defendeu como jogador entre 2009 e 2014.
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A decisão da diretoria do Real Madrid foi tomada após a eliminação nas semifinais da Liga dos Campeões diante do Arsenal. Esse revés teria acelerado as conversas entre Carlo Ancelotti e os dirigentes do clube espanhol, culminando em um acordo para encerramento do vínculo atual do italiano no dia 25 de maio, data prevista para o término da temporada europeia.
Mesmo que os merengues conquistem o título de La Liga, o entendimento é que chegou o momento de encerrar o ciclo de Ancelotti, o treinador mais vitorioso da história do clube com 15 títulos, entre eles três edições da Champions League (2014, 2022 e 2024).
Conforme o diário madrilenho, os dirigentes vinham monitorando o mercado e consideravam Xabi Alonso o nome ideal para liderar o novo projeto. O ex-meio-campista, que também atuou por Real Sociedad, Eibar, Liverpool e Bayern de Munique, acumula conquistas importantes desde que assumiu o Leverkusen. Entre os títulos, destacam-se a Bundesliga e a Copa da Alemanha em 2024, além da Supercopa da Alemanha em 2025.
Apesar de possuir contrato vigente com o clube alemão, Xabi conta com um “acordo de cavalheiros” que facilita sua liberação em caso de proposta de algum dos clubes pelos quais atuou como jogador. Essa condição foi confirmada pelo CEO do Bayer Leverkusen, Fernando Carro.
“Temos um acordo de cavalheiros no qual, se vem algum dos clubes pelos quais ele jogou, sentaríamos para conversar e não colocaríamos impedimento. Somos um clube muito profissional e estamos preparados para tudo”, declarou o dirigente durante o Prêmio Laureus de 2025.
Por outro lado, Ancelotti já projeta seu futuro. O treinador italiano está em negociações avançadas com a Confederação Brasileira de Futebol para assumir o comando da Seleção Brasileira até a Copa do Mundo de 2026. A tendência, portanto, é que sua saída do clube espanhol ocorra sem atritos, em clima de respeito mútuo, após mais um ciclo de sucesso.
