Mohamed Salah trouxe à tona detalhes até então desconhecidos de sua convivência com Sadio Mané no Liverpool. Em entrevista ao jornal francês L’Équipe, o atacante revelou que, embora formassem uma das linhas ofensivas mais vitoriosas do futebol europeu recente, a relação entre ambos fora de campo era marcada por distanciamento e momentos de tensão.
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“Sim, houve tensão com o Sadio. Fomos profissionais até o fim, não me parece que isso tenha afetado a equipe. É humano querer mais, eu entendo, ele é um competidor. Fora de campo, não éramos muito próximos, mas sempre nos respeitamos”, afirmou Salah.
Apesar da frieza na relação pessoal, a dupla — ao lado do brasileiro Roberto Firmino — foi decisiva em conquistas históricas para os Reds. O trio ofensivo conduziu o clube às taças da Champions League em 2018/19, da Premier League na temporada seguinte e da Copa da Inglaterra em 2022.
Foi justamente nesse último ano que Mané deixou o time inglês rumo ao Bayern de Munique, encerrando um ciclo marcado por eficiência e resultados expressivos.
Ao ser questionado sobre a colaboração entre ambos dentro de campo, Salah defendeu com veemência sua postura profissional e comprometida. “As pessoas podem pensar o que quiserem, mas convido todos a constatarem que quem deu mais assistências para o Mané fui eu. No fim das contas, eu sei o que fiz e tenho a consciência tranquila”, declarou.
Atualmente, Salah segue sendo o grande nome do Liverpool. Após a saída de Mané, o atacante manteve o protagonismo e, nesta temporada, foi novamente essencial. Ele liderou o time em mais uma campanha vitoriosa na Premier League e recebeu o prêmio de melhor jogador do campeonato, concedido pela Associação de Jornalistas Esportivos Britânicos (FWA).
Aliás, mesmo após as revelações sobre sua antiga parceria, o egípcio mostrou maturidade ao valorizar os feitos em conjunto. Afinal, a produtividade do trio ofensivo é inegável e continua sendo referência para o clube. Enquanto muitos apostavam em um declínio após a reformulação no setor ofensivo, Salah permaneceu como símbolo de rendimento elevado e liderança técnica.
